Nós da Poesia vol.9 será lançado 7 de setembro na Bienal Internacional do Livro de São Paulo
O Instituto Imersão Latina em parceria com a editora All Print participam da Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
O volume 9 da coleção de antologias organizada pela editora Brenda Marques Pena está muito potente e bonito!
A ilustração de capa é da @iaraabreu2016, contra capa, diagramação e arte final de Beto Ferris, com a participação de autores de vários países! A comissão editorial e curadoria dos poemas é de Biláh Bernardes, Franklin Valverde, Sol de Paula, Rosangela Ferris e Tchello d´Barros. O Prefácio é de Madu Costa.
Nossas datas no estande da All Print são:
07/09 17h às 19h Lançamento Nós da Poesia vol.9 com sarau e autógrafos dos poetas
13/09 17h30 às 19h (sessão de autógrafos Nós da Poesia vol.9)
No Estande da All Print
Veja como chegar e mais informações, incluindo a programação completa da Bienal no site: https://www.bienaldolivrosp.com.br
Texto de apresentação por Franklin Valverde
O Nós da Poesia chega a sua nona edição, o que é motivo de aplausos. Em um país como o Brasil, no qual as artes e a literatura estão sempre sendo relegadas a um segundo plano, vermos um projeto poético resistir tanto tempo, merece muito mais aplausos.
Neste volume, as leitoras e os leitores, amantes da poesia, são contemplados por uma imensa variedade de formas poéticas, que se expressam desde a tradicional poesia versificada até a experimental poesia visual, passando pela poesia ilustrada no capítulo Aspectos Urbanos.
Este projeto tem a felicidade de mostrar a produção de poetas das mais variadas tendências estéticas e poéticas, que mostram a riqueza cultural de todas as regiões brasileiras, ultrapassando as nossas fronteiras e compartilhando versos e imagens juntamente com nuestras hermanas y hemanos da querida América Latina.
Essa multiplicidade de vozes encontradas, que aos olhares apressados de alguns poderia dar a ilusão de uma produção ou um conjunto díspar, na verdade se traduz em um espaço democraticamente poético, no qual todas e todos têm a oportunidade de se manifestar, livremente, mantendo intacta a sua essência criativa.
Nesta edição, o que uniu a todas e a todos poetas que aqui participam é o grito uníssono em defesa da Terra, como única casa possível para a existência de toda a Humanidade. Temos que registrar, ainda, que esse belo trabalho foi realizado pela liderança de Brenda Marques Pena, que comanda o Nós da Poesia e o Instituto de Imersão Latina, reunindo a produção de poetas que nasceram, vivem ou atuam, na
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Estados Unidos, França, Itália, México, Uruguai e Venezuela.
Prefácio de Madu Costa
O mundo pode pegar fogo, mas ainda assim teremos a beleza do fogo para apreciar.
Seu calor, suas cores, suas faíscas a iluminar…
A poesia por si só está espalhada pelo mundo.
A existência é poesia.
O existir é poesia incomparável e única em cada ser.
Cada um percebe a poesia das metáforas oferecidas pela diversidade natural, a seu modo.
Há muita poesia guardada em um baú de estrelas.
Uma casa cheia de poesia faz a festa em quem a habita ou mesmo a visita.
Até a seleção de problemas é poético, quando se aprende a declamar primeiro os seus próprios versos.
Partidas cheias de lembranças recheiam versos e carregam em si os antepassados com suas estações de esperanças e de dores.
Assim como um rio é rua de navegar lembranças da infância.
A poesia em nós acorda modos encantados para fruir.
Cada poeta desagua seus versos de forma tão particular que inaugura um mosaico de estilos.
Um self a ser servido ao bel prazer de cada leitor.
Sonhos, contemplações, memórias, lamentos, desejos, revelações.
Todos os filhos da Terra deixam suas marcas nos versos impressos, impregnados de desejos de serem aceitos.
Os versos, os poemas, a poesia espalhada em palavras e imagens.
Poemas-homenagens.
Poemas-denúncias.
Poemas- revoluções.
Ninguém poderá roubar de nós a poesia.
Queimam florestas e livros.
Insultam a democracia, mas não nos podem roubar a poesia.
E assim, o Nós da Poesia segue recheado de mar com seus mergulhos, prazeres e afogamentos. Montanhas com suas encostas, suas nascentes, suas cachoeiras.
Saudades.
Esperanças e medos.
Há poesia no cantar e no dançar assim como no desprender de uma flor de manacá.
Aprecie, sem pressa, sem ansiedade, cada poema aqui, contido.
Será como experimentar um sabor novo, o ler poesia em língua estrangeira.
Deguste verso por verso.
Sorva cada gole e sinta-se alimentada com o banquete servido.
AUTORES:
Adircilene Batista
Agrupación Barracón Cultural (Boris Pirro e Javier Vives)
Alessandra Dias Rocha
Amalri Nascimento
Amapola Araya Rojas
Andrea Motta
Beatriz Amaral
Biláh Bernardes
Boris Pirro – Rodrigo Leiva
Brenda Marques Pena
Celi Luz
Chary Gumeta
Claudia Vaca
Denise Moraes
Eli Rodriguez
Eliana Calixto
Eliane Martins
Elvira Lutz
Ênio Poeta
Fábio Pessanha
Fabíola Fabrícia
Fátima Borchert
Francy Liliana Diaz
Franklin Valverde
Gabriel Cisneros
Giuseppe Camelia Intelisano
Gringo Carioca
Hamilton Faria
Irislene Morato
Izabel Gadelha
Joaquim Celso Freire
José Hilton Rosa
José Marinho Filho
Lilían Maial
Luiz Otávio Oliani
Maria Delboni
Maria Helena Latini
Marlene de Fáveri
Michelli Pessoa
Mós (Mário de Oliveira Souza)
Nancy Alcântara
Nelly Vázquez
Otto Gonçalves
Rah Amado
Regina Mello
Ricardo Santana Reis (faleceu)
Rogério Salgado
Renilson Durães
Rosangela Ferris
Roza Moncayo
Sandra Petrovich
Siboney del Rey
Sol de Paula
Vicente Ferrer
Vilma Matos
Washington Assis
POETAS VISUAIS
Eric Collette
Franklin Valverde
Jairo Fará
Juan Angel Italiano
Maria Angélica Carter Morales
Omar Omar
Ricardo Vieira Lima
Rodolfo Franco
Tchello d´Barros
ASPECTOS URBANOS
Fernando Schiavin
Valdeck
VIDEOARTE “FRONTERAS ABIERTAS” ESTÁ DISPONÍVEL NO CANAL @imersaolatina
No dia 19 de junho, dia nacional do migrante, estreamos a videoarte do Coletivo de Escritura Migrante: “Fronteras Abiertas”.
Curta o Canal! Assista! Comente! Interaja!
PARA SABER MAIS:
60 artistas de 14 países participam do curta experimental. “Fronteras Abiertas” – uma realização do Colectivo de Escritura Migrante, produzido por Fluxo Filmes com co-produção e distribuição do Instituto Imersão latina – IMEL.
SINOPSE
“Fronteiras Abertas” nos provoca a partir de perspectivas geopolíticas/geopoéticas, instigando a reflexão sobre nossas comunidades nativas em relação ao globalismo: Pachamama, Pindorama e Abya Yala são alguns nomes originais de nossas terras ameríndias. As fronteiras são espaços de divisão geográfica, mas também de limitações entre povos, culturas e afetos.
Abordamos aqui as interações artísticas/tecnológicas entre 60 artistas latinos contemporâneos, entrelaçando seus talentos em linguagens híbridas, como Performance, Música, Artes Visuais e Poesia em campo ampliado, seja Oral, Sonora ou Visual.
Somos fios condutores de corpos atuantes em contato direto com a terra, com a Terra. Artistas de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Espanha, EUA, França, Itália, México, Panamá, Peru, Uruguai e Venezuela participam desta abertura de fronteiras simbólicas, partilhando suas poéticas em conexões afetivas e culturais.
PARTICIPANTES DE “FRONTERAS ABIERTAS”:
ADRIANA TABALIPA – ALBA VIEIRA – ALE THORNTON – ALEXANDRA SACK – AMAPOLA ARAYA – ARACELI ZUÑIGA – BRENDA MAR(QUE)S PENA – BRUNA MASSA – CLAUDIA VACA – DON QUISPE – DANIEL ACOSTA – FABIANE PIANOWSKI – FABRÍCIO FORTES – FERNANDO BOHRER – FRANCY LILIANA DÍAZ – GRINGO CARIOCA – GUIJARRO CINCO – _GUROGA – IARA ABREU – IASMIN GADELHA – JAMMY SAID – JAVIER VIVES – JORGE ECHENIQUE – JOYCE BISIAUX – JOZEFO ROZA – JUAN ANGEL ITALIANO – LIDIANE RODRIGUES – MACARENA CALDERÓN – MARIA ANGÉLICA CARTER MORALES – MARIA DELBONI – MARÍA LAURA COPPIÉ – MAZI MORETO – MANUEL MONTILLA – MAYA LÒPEZ MURO – MICA TANCO – MICHAEL HURTADO – MICHELLI PESSOA MARINHO – MONICA FIRME MACIEL – MÔNICA LIMA – NASSAU DE SOUZA – OSMANY SABALZA – OTTO GONÇALVES – RAÚL ERNESTO LARROSA BALLESTRA – RAQUEL MARTÍNEZ MARTÍNEZ – RICARDO GARCIA HUIDOBRO – RODRIGO LEIVAS – ROSA GRAVINO – RUDY CIFUENTES – SANTIAGO GALASSI – SYLVANA LOBATO – SOL DE PAULA – SUANNE ROYAL – TCHELLO D’BARROS – TULIO RESTREPO – URDA ALICE KLUEGER – VERÓNICA G. ARREDONDO – WALTER BROVIA
FICHA TÉCNICA
Título: “Fronteras Abiertas”
Gênero: Videoarte
Categoria: Livre
Cor: Em cores
Duração: 07:20 Min
Extensão:.MP4
Arquivo: 2 GB
Formato: 1920 X 1080
Tela: 16/09
Ano: 2024
Produção: Fluxo Filmes
Co-produçãon: Instituto Imersão Latina
Realização: Colectivo de Escritura Migrante
IMEL: www.imersaolatina.com
YouTube: www.youtube.com/@imersaolatina
Facebook: Escritura Migrante
Facebook: www.facebook.com/fluxofilmes
Instagram: @escrituramigrante
POETAS CELEBRAM 25 ANOS DA POESIA ORBITAL COM LANÇAMENTO DE COLEÇÃO DE LIVROS
A coleção Poesia Orbital marcou história ao publicar livros de poetas moradores de Belo Horizonte, durante o centenário da capital (1897-1997). Agora, a coleção está de volta reunindo autores que participaram da edição anterior e novos poetas convidados.
O projeto atual foi viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. A coleção homenageia o poeta Marcelo Dolabela, idealizador desse projeto. Marcelo, além de um poeta de enorme diversidade nas criações, era um artista multimodal, que gostava de juntar os amigos para construir projetos, jornais, revistas, exposições, experimentos sonoros e performáticos.
Poesia Orbital Ontem e Hoje
A primeira edição da Poesia orbital reuniu 62 livros de 69 poetas, com uma enorme diversidade de “órbitas poéticas”. Para celebrar esse importante acontecimento, a coleção está de volta com 20 livros inéditos, com a participação de 28 poetas, com a marca Poesia Orbital 25 anos, por celebrar este tempo estendido, espiralar e anacrônico das poéticas.
“Com esta nova coleção, acreditamos que a poesia continua habitando outras órbitas e chegando nos mais diferentes espaços da cidade tendo o livro, em especial a poesia, como objeto de ocupação e resistência.”
Comissão editorial: Brenda Marques, Flávia Craveiro, Mário Alex Rosa e Vera Casa Nova.
Livros da coleção Poesia Orbital 25 anos
01 Alicia Maria João- O limite do aquário
02 Álvaro Andrade Garcia – A palavra viva
03 Ana Elisa Ribeiro-Troca só de tamanho e cor
04 Camilo Lara – Na desordem das coisas (Póstumo)
05 Carlos Augusto Novais & Mário Alex Rosa -XXV órbitas
06 Carlos Barroso – pra conquistar esse amor
07 Carlos Versiani- Espiral
08 Emilia Mendes& Sônia Queiroz – Teresas e Palavras-mor
09 Flávia Craveiro& Dione Machado – Em direção ao Pacífico
10 José Américo Miranda-Poesia fora de órbita
11 Kiko Ferreira & Chico de Paula – O revoar dos elefantes / Poemas para orbitar
12 Marcelo Dolabela- Abaixo a carestia (Póstumo)
13 Marcus Vinicius de Faria – Música no escuro
14 Renato Negrão& Daniel Costa – Contém acaso e Quacre
15 Rogério Barbosa& Wagner Moreira – As pequenas coisas / A solidão nas mãos
16 Suelide Miranda& Ronald Zenha – Cartas de amor e infinito Outras oferendas
17 Sylvio Túlio Peixoto – Interior
18 Teodoro Rennó Assunção Poemenosnadalindos(de Ling-Wa)
19 ToyaLibânio- A incredulidade de todos os sentidos (Póstumo)
20 Vera Casa Nova & Brenda Marques- Nem mais nem menos
Serviço:
Lançamento da Coleção Poesia Orbital: 25 anos
Com performances e leituras poéticas em homenagem ao Poeta Marcelo Dolabela
15 DE JUNHO (SÁBADO)
Horário: 11:30 às 14h
Livraria SCRIPTUM – Rua Fernandes Tourinho 99 – Savassi
Contatos para imprensa:
brendajornalista@gmail.com
Mostra Imersiva Teias Ancestrais com Feira Kinanga celebra a Diversidade Cultural neste domingo em BH
A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta o projeto Mostra Imersiva Teias Ancestrais, que é uma proposta do Instituto Imersão Latina, construída com os coletivos Oca Ilê, Nós da Poesia e Comitê Indígena Mineiro.
A Mostra apresentará trabalhos artísticos desenvolvidos em oficinas ministradas em Ateliê Aberto em maio e uma Mostra e Feira Kinanga, que será realizada no dia 9 de junho, de 10h às 19h, no CRESAN Mercado da Lagoinha – Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, na avenida Presidente Antônio Carlos, 821, no bairro Lagoinha.
“Este projeto é a potência do encontro entre três coletivos culturais de Belo Horizonte. Fruto da confluência de múltiplas linguagens artísticas. Trata-se de um encontro multiétnico que contribui para o fortalecimento da diversidade cultural e produção simbólica.”, destaca a produtora cultural Polly Honorato, coordenadora do projeto.
Com o objetivo de valorizar e promover a memória, a cultura popular e o patrimônio imaterial da cidade, o projeto integra a cultura dos povos tradicionais de matriz africana e dos povos indígenas e a cultura urbana com artistas da poesia e da Cultura Hip Hop.
Na Mostra serão expostos os trabalhos artísticos produzidos na 5ª Residência Artística do Instituto Imersão Latina e em oficinas realizada no mês de maio e junho nos centros culturais Cenarab e CRJ – Centro de Referência da Juventude e em oficinas realizadas no Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, pelas artistas Brenda Marques, Biláh Bernardes, Iara Abreu, Kawany Tamoios, Kiandewamê Samba, Yaku Runa, Nivea Sabino, Pi Eta Poeta, Polly Honorato, Varusa, Wanatta Aruanã e Vênus Sunev.
Programação da Mostra Imersiva: Teias Ancestrais e Feira Kinanga
Apresentação: MCs Mary e Magu
Kinanga & Teias Ancestrais – 09/06 de 10h às 19h no Mercado da Lagoinha.
10h as 11h Saudação de Abertura da Feira e Exposição (Axé + Toré + defumação + café de chegada)
11h as 13h “Momento Erê e Curumin / voltado para as crinças Bicho Folhas (educação ambiental no axe)
Voa Andorinha (dobraduras de erê) Devagar devagarinho( gestos e movimentos no canjira”
13h “DJ Rud Girl 1º seting
14h Elisa Pretinha ‘ Voz e Violão
15h as 16h Intervenção Teias Ancestrais / poesia / performance Kiandewamê / Ciranda Saias do Teias Nós da Poesia / Carimbó
16h as 17h Ponto Nordeste homenageia Dora
17h Samba D’Ouro
18h Ori Samba
Redes sociais: @imersaolatina
E-mail: imersao@imersaolatina.com
Chamada / Convocatória para Nós da Poesia vol. 9 – até / hasta 30 de abril
O Instituto Imersão Latina está com inscrições para o livro coletivo Nós da Poesia vol. 9 até 30 de abril
Os poetas devem enviar minibiografia de até 10 linhas para nosdapoesia@gmail.com e aguardar resposta da comissão editorial.
A temática estará relacionada com latinidade, ancestralidade, Abya Yala – Mãe Terra, fluxos migratórios, latinidade, corporalidades, povos, memórias e ancestralidade.
A edição será cooperativa.
O custo será de R$ 360,00 para pagamento à vista até 10 de maio.
O valor pode ser dividido também de até 4 vezes de 100 reais cada. Sendo maio, junho, julho e agosto.
Cada poeta participante recebe 5 livros.
O lançamento oficial será no dia 7 de setembro, no estande da All Print Editora, das 17h às 19h na Bienal Internacional do Livro de São Paulo.
Prazo de inscrição : 30 de abril.
Participe hoje mesmo!
////
El Instituto Imersão Latina acepta inscripciones para el libro colectivo Nós da Poesia vol. 9 – hasta 30 de abril
Los poetas deberán enviar una minibiografía de hasta 10 líneas a nosdapoesia@gmail.com y esperar respuesta del comité editorial.
La temática estará relacionada con la latinidad, ascendencia, Abya Yala – Madre Tierra, flujos migratorios, latinidad, corporalidades, pueblos, memorias y ascendencia.
La edición será cooperativa.
El costo será de R$ 360,00 por pago en efectivo hasta el 10 de mayo.
El monto también se puede dividir hasta 4 veces de 100 reales cada una. Mayo, junio, julio y agosto.
Cada poeta participante recibe 5 libros.
El lanzamiento oficial será el día 7 de septiembre, en el stand de All Print Editora, de 17 a 19 horas, en la Bienal Internacional del Libro de São Paulo.
Fecha límite de inscripción: 30 de abril.
¡Participa hoy!
Brenda Marques Pena
Organizadora de Nós da Poesia
Instituto Imersão Latina
whatsapp: +55 31 988119469
6º Beagá Psiu Poético homenageia Hélio Pellegrino
O festival, com entrada franca, será realizado de 14 a 18 de março
“O poeta é uma caixa de ressonância” – essa frase do escritor Hélio Pellegrino é o tema do 6º Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético, que será realizado de 14 a 18 de março de 2024, em vários pontos da capital mineira. Com entrada franca, a programação começa na quinta-feira, 14/3, de 10 às 12h, no Cefet Nova Suíça, avenida Amazonas, 5.253, onde haverá sarau, lançamento de livro e show musical. No mesmo dia, às 19h, serão realizados perfomances, sarau e lançamento de livro, na Asa de Papel Café & Arte, na rua Piauí, 631, bairro Santa Efigênia.
A programação da sexta-feira, 15/3, começa às 10h30, com um sarau no Restaurante Popular da Câmara Municipal de Belo Horizonte, na avenida dos Andradas 3.100. Às 19h, será a vez da Casa Socialista, que fica na rua Amianto, 30, no bairro Santa Tereza, onde ocorrerão lançamentos de livros, performances e sarau.
No sábado, a partir das 9h30, o sarau será realizado no Mercado Central, na avenida Amazonas, 927. Às 16h, no Parque Municipal, na avenida Afonso Pena, 1.377, Centro, teremos o Sarau Semente de Poesia. Todos eles, o que é uma marca do festival, são abertos a participações espontâneas.
A Casa da Floresta, rua Silva Ortiz, 78, bairro Floresta, irá sediar várias atividades do Beagá Psiu Poético no domingo, 17/3, das 14 às 21h, estando incluídos lançamentos de livros, feira, exposições, recitais, shows, performances, exibição de vídeos e sarau, com microfone aberto.
No último dia do evento, 18/3, as atividades começam às 10h, no Teatro da Assembleia, na rua Rodrigues Caldas, 30, bairro Santo Agostinho, estando incluídos performances poéticas, musicais e projeção de filmes. O encerramento do festival será na Casa de Jornalista, avenida Álvares Cabral, 400, Centro, com mais lançamentos de livros, exibição de vídeos, perfomances poéticas e musicais.
O Beagá Psiu Poético é inspirado no evento realizado há 37 anos em Montes Claros/MG. Seu objetivo é celebrar a poesia e também as outras manifestações artísticas, abrindo espaço para todos os interessados.
Atividades gratuitas e abertas à participação espontânea
Todas as atividades do Beagá Psiu Poético são gratuitas e abertas ao público. O 6º Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético presta homenagem ao escritor Hélio Pellegrino, nascido em 5 de janeiro de 1924, em Belo Horizonte/MG. Pellegrino completaria 100 anos em 2024.
Mais informações pelo endereço eletrônico psiupoetico@gmail.com
Contato: Aroldo Pereira (38) 98412-4749, (38) 2211-3800, (38) 2211-3374
Mais contatos: Brenda Marques – (31) 98811-9469
Ênio Silva – (31) 99659-1355
Sidneia Simões – (31) 99206-2958
PROGRAMAÇÃO 6° FESTIVAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA BEAGÁ PSIU POÉTICO
O poeta é uma caixa de ressonância – Hélio Pellegrino
Programação Gratuita
14 DE MARÇO – QUINTA
CEFET NOVA SUÍÇA
Av. Amazonas, 5.253, Nova Suíça (31) 3319-7130 (31) 3319-7131
10h às 12h- Poesia Circular
Sarau poético microfone aberto
Poetas convidados e poetas da escola
Lançamento de livros
Os Disfarces Sociais – Maria Delboni
Língua – Poesia e sensações – Helena Soares Aphonso
O peso da cor – José Hilton Rosa
Senhor Pum – Bruno Black
Participação Musical
Agreste em canto – Nathália Tenório e Zé Barreto de Assis
NOITE 19HS ÀS 22HS
19h – ASA DE PAPEL CAFÉ & ARTE
R. Piauí, 631, Santa Efigênia
Lançamento de Livro
parangolares- aroldo pereira
Performances & Sarau microfone aberto
Antônio Galvão & Deyrianne Katherine – Ênio Silva- Denise Morais – Regina Mello – Victor Mantovani – Murilo Antunes.
15 DE MARÇO – SEXTA
RESTAURANTE POPULAR CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
Avenida dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia
10h30 ÀS 14h30 – Sarau Poético Musical – microfone aberto
Antonio Galvão – Roggie Salgarello – Jean Luizz – Sidneia Simões – Brenda
Marques Pena- Bruno Black – Gilberto Cyrilo.
19h às 22h – CASA SOCIALISTA
Rua Amianto, 30, bairro Santa Tereza
Lançamento de livros
Ao som da lira – Úrsula Avner
Não Nasci para quietudes – Maria Cida Neri
Performances poéticas & musicais – microfone aberto
Elizangela Moreira Gonçalves – Gilberto Cyrilo – Jerusa Furbino- Cícero Neto- Víctor Mantovani.
Agreste em canto – Nathália Tenório e Zé Barreto de assis
Persona paradoxo em Pedro Peregrino – Renilson Durães
16 DE MARÇO – SÁBADO
MERCADO CENTRAL DE BELO HORIZONTE ESPAÇO CULTURAL (LAJE SUPERIOR)
Av. Amazonas, 927, Centro
9h30 às 12h30 Sarau Poético Afetivo
“Sombras Contemporâneas” – Wagner Rocha
Sertães Catrumanos – Teddy Marques Faria
Daniela Viana de Santana – Ênio Silva – Bruno Black – Millena Mell Oliva – Helena Soares Aphonso – Renilson Durães – Brenda Marques Pena – Victor Mantovani – Jimi Vieira.
16h PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO RENNÉ GIANNETTI DE BELO HORIZONTE
Av. Afonso Pena, 1.377, Centro
Sarau Semente de Poesia aberta a participações espontâneas
Regina Mello – Bruno Black – Milena Mel Oliva – Antônio Galvão & Deyrianne Katherine.
17 DE MARÇO – DOMINGO
14h às 21h – CASA DA FLORESTA
R. Silva Ortiz, 78 – Floresta
Feira do Livro – Exposição – Lançamentos – Recitais – Microfone aberto
Millena Mell Oliva –Rômulo Garcias – Nélio Torres – Rodrigo Leste – Helem Barros – Cesco Napoli – Helena Soares Aphonso – Banda Cidadão Alienígena – André Giusti- Roggie Salgarello – Geraldo Almeida – Jimi Vieira.
Teatro
Leitura Dramática: Tennessee Williams
Cia da Farsa: Alex Zanonn – Alexandre Toledo -Elton Monteiro -Marcus Labatti -Sidneia Simões
Vídeo
Curta- Homenagem a Hélio Pellegrino.
Homenagem a Octávio Paz – José Hilton Rosa
Minas de Minas – Toninho Aribati
Sete Quedas – Rui Montese
Cale-se Tele-poema – Joaquim Celso Freire
Velho Chico – Evandro Netto
Lançamento de livros
As Filhas Moravam com Ele – André Giusti
Pano pra Manga – Cesco Napoli
Gabirobas roxas, jabuticabas amarelas, lagartixas alcoviteiras – Joaquim Celso Freire
O Despertar é Vermelho – Daniela Viana de Santana
Em fios de costela – Damião Cordeiro, Hila Rodrigues, Lao Borges, Sidneia Simões.
Leões na Fechadura – Fabiano da Mata
Intervenção Plástica
Eu vejo você – Rosa Ferreira
Mas o Bicho Gente não fugirá à Terra – Gab Filpi
Performances & Atrações Musicais
Grupo vocal “LeViannas”
Banda Cidadão Alienígena
Gleidston Alis e a Máquina do Mundo – Gleidston Alis
18 MARÇO – SEGUNDA
10h – ESPAÇO POLÍTICO CULTURAL GUSTAVO CAPANEMA – TEATRO DA ASSEMBLEIA
R. Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho
10h às13 h- Performance Poéticas, Musicais e Projeção de Filmes
Curtas
Dois Joãos – João Diniz & João Aroldo Pereira
Versilindro Ouro Branco – Bel & João Diniz
Sangue vinho carne pão – Nélio Torres
Bar do Ernesto – Nélio Torres
Meridianos – Colectivo de Escritura Migrante
Performances
Brenda Marques Pena, Makely Ka, Jussara Carvalho, Neggo Blues, Geovanne Sassá, Helena Affonso Soares, Cesco Napoli, João Diniz, Nélio Torres.
19h – CASA MATRIZ / CASA DE JORNALISTA/ SJPMG
Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Cel. (31) 99743-1692
(Atenção: Entrada pela lateral na rua Espírito Santo)
Lançamento de livros
Minas Impressas: Os tardios jornais mineiros – Jairo Fará
parangolares- aroldo pereira
O Inimigo Oculto – Jerusa Furbino
Memórias atonais – Helena Soares Aphonso
Performances Poéticas & Musicais
Psiu! Cá, entre nós… – Helem Barros
Poema Dobrado – Carlos Barroso e Jairo Fará
Cordel & Canção – Geraldo Almeida
Eu e meu cachorro – Ênio Silva
Banda Cidadão Alienígena
Victor Mantovani
Nélio Torres
Gilberto Cyrilo
Curta
Adunar – João Diniz
Casório – Tchello d’Barros
Paralelos Distópicos traz instalação da artista Eliane Veloso com debate sobre o tempo, música e poesia
A Casa Matriz recebe nesta quarta-feira dia 24 de janeiro, às 19 horas, o evento Paralelos Distópicos, promovido pelo Instituto Imersão Latina. Trata-se da instalação participativa da multiartista brasileira radicada no Uruguai Eliane Veloso, do Colectivo de Escritura Migrante @escrituramigrante, onde todas as pessoas presentes participam de uma roda de conversas e apresentação de poesia e música
Convidados para a intervenção e roda de conversa:
Brenda Marques Pena
Cícero Christófaro
Daniel Christófaro
Eugênio Magno
José Antonio Vieira
Maria do Socorro Coelho
Rita Silva
Ronaldo Zenha
Socorro Coelho
Tibério França
Coordenação: Brenda Marques, diretora do Sindicato dos Jornalistas e Instituto Imersão Latina. @imersaolatina
Sobre o projeto ‘Paralelos distopicos’
Apesar de cada dia continuar tendo 24 horas, vemos uma total falta de tempo, para a atenção, o cuidado, a contemplação.
O que queremos contemplar de fora para dentro das tecnologias?
O que nos resta como possibilidade de contemplação, fora das tecnologias?
Quais apegos nos levaram a uma perspectiva distópica?
Esses e outro questionamentos virão à tona através da obra da artista e durante a roda de conversas.
Objetivos:
Trabalhar a temática do tempo, baseando-se nas distoias que enfrentamos em nosso dia a dia.
Processo
Etapa 1
Instalação ‘O ruído e o tempo’, da multiartista Eliane Velozo, que deverá ser visitada durante os primeiros trinta minutos do evento, por uma pessoa de cada vez.
E depois será realizada uma roda se conversas com o tema e encerramento com poesia e música (violão e voz)
Serviço:
PARALELOS DISTÓPICOS
Dia 24 de janeiro, 19 horas
Local: @casamatrizbh
Casa Matriz
Av Álvares Cabral, 400
(Entrada franca pela porta lateral, na rua Espírito Santo)
#poesia #filosofia #música #poética #casamatriz #instalação
4ª temporada do Semanário Latinoamericano começa 15 de fevereiro e quem apoia ganha um livro
O programa Semanário Latinoamericano começou foi resultado de um processo do Fórum Social Mundial, realizado virtualmente em janeiro de 2020. Durante esses quatro anos, muitos se somaram a esta rede que tem como produtores e apresentadores Brenda Marques, Raúl Larrosa e Vinicioz Bórba. Foram 134 programas realizados semanalmente até a terceira temporada e agora estamos preparando para a próxima. O programa 135 será na quinta-feira, dia 15 de fevereiro, às 20 horas.
Os principais parceiros de realização são o Instituto Imersão Latina, a Rádio Letras e também a Recult, Livraria Pé Vermelho e AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil, em especial a coordenadoria de Minas Gerais e também da Rede Sem Fronteiras. Também contamos sempre com o apoio de uma rede de amigos e daqueles que acreditam e participam conosco.
Toda a realização é voluntária e temos custos com a plataforma que utilizamos e gostaríamos de dar oportunidade de mais pessoas fazerem parte. Uma maneira de colaborar é curtindo o canal @semanariolatinoamericano no youtube e instagram e também do @imersaolatina que faz a transmissão dos programas, assim como de todos os parceiros, já citados.
Outra forma, é doando algum valor para o programa, via PIX. A chave é o e-mail: semanariolatinoamericano@gmail.com.
Quem apoia receberá nossa gratidão e ao apoiar acima de R$ 50,00, você receberá um livro. Basta enviar o comprovante e endereço postal para o mesmo e-mail: semanariolatinoamericano@gmail.com.
Podemos contar com você?
Crónica del VI Encuentro Internacional de Escritura Migrante realizado en Argentina y Uruguay en 2023
Argentina/Uruguay 2023
||| 01.Nov.2023 |||
PRE-ENCUENTRO EN SANTIAGO
Antes de iniciar el programa oficial, hubo una reunión especial en Santiago de Chile: algunos participantes debieron hacer escala de vuelo en la capital chilena, y encabezados por Brenda Mar(que)s Pena, fueron recibidos a medianoche en el aeropuerto internacional por los poetas Rodrigo Leiva (Barracón Cultural) y Renato Trovamundos, quien grabó algunas tomas para el programa Trovamundo. En la reunión, se recordó la interacción con Barracón Cultural en el III Encuentro 2020 y se dio a conocer el cronograma de actividades en Argentina y Uruguay para este 2023. El encuentro se extendió hasta las 4:00 A.M., con degustaciones de dulces típicos y snacks salados, obsequios, mucha conversación sobre cultura latinoamericana, brindis, abrazos y una despedida en el aeropuerto celebrando esta amistad sin fronteras.
La programación comenzó en el área de eventos de la biblioteca del Parque de la Estación, en Buenos Aires, Argentina. Luego de las palabras de bienvenida de la conductora del VI Encuentro, la poeta porteña María Laura Coppié, la Malala, en representación del colectivo literario Las Pretextas, y la poeta brasileña Brenda Mar(que)s Pena (lease Instituto Imersão Latina), comenzó la programación cultural. Estuvieron presentes los artistas/escritores Alicia Márquez, Bibi Albert, Daniel Acosta, Eliane Velozo, Javier Vives, Raquel Gociol, Rosa Gravino y Tchello d’Barros, entre otros. Inicialmente, los distintos participantes presentes y el público visitante pudieron disfrutar de un espectáculo de tango a cargo de la cantante Eliana Dosa y el acordeonista Juan Pablo Gallardo, producido por Norberto Balleand (Tangos Descomunales). En el momento de bis, el público quedó sorprendido con una inspirada reinterpretación del clásico “Carinhoso”, del reconocido compositor brasileño Pixinguinha. El evento contó también con el lanzamiento de la antología internacional “Meridianos Poéticos”, con la inauguración de la exposición internacional de escritura asémica “Graphos” y, al finalizar, un encuentro con declamaciones, lecturas y recitaciones poéticas de los distintos poetas presentes.
AUTÓGRAFOS LATINOAMERICANOS
A continuación se lanzó la antología internacional de poesía “Meridianos Poéticos” (Buenos Aires: MareMium, 2023, 120p.). El libro producido especialmente para el Encuentro es una creación del Colectivo de Escrito Migrante, con coordinación literaria del Instituto Imersão Latina – IMEL y producción editorial de la argentina María Laura Coppié (léase Pequeño Editorial MareMium). Luego de la presentación de la obra por parte de la organizadora Brenda Mar(que)s Pena y la editora María Laura Coppié / Malala, siguió la sesión de autógrafos del volumen. La publicación cuenta con una portada creada por Tchello d’Barros (Brasil) y un prólogo de Giuseppe Camelia Intelisano (Italia), presentando poemas (y una sesión especial dedicada a la Poesía Visual) de 55 autores latinoamericanos de 10 países.
ESCRITURA ASÉMICA EN BUENOS AIRES
Luego de la realización de las exposiciones colectivas internacionales de Escritura Asémica “Escribas”; (Belo Horizonte) y “Assemias”; (Río de Janeiro), esta trilogía se concluye con la exposición “Graphos” (Buenos Aires) En esta ocasión se trata de una exposición con obras de 28 artistas de 10 países, con exhibición hasta 18.Nov.2023. Estuvieram presentes em la inauguración los artistas porteños participantes de la muestra Daniel Acosta, Raquel Gociol y Rosa Gravino. El curador brasileño Tchello d’Barros hizo la inauguración de la muestra hablando de la relevancia de la participación de artistas de nuestro continente en el circuito global de las manifestaciones de la Poesía Experimental, o que incluye la Escritura Asémica.
Participam de la exposición obras de 28 artistas de 10 países:
Desde Argentina: Alejandra Bocquel, Alejandra Koreck, Daniel Acosta y Raquel Gociol. Desde Australia: Kristen Szumyn. Desde Brasil: Carmem Salazar y Regina Pouchain. Desde España: Felipe Lamadrid. Desde France: Julien Blaine. Desde Germany: Ptrzia (Tictac). Desde Italia: Alfonso Caccavale, Anna Boschi Cermasi, Cristiano Caggiula, Francesca Biasetton, Francesco Aprile, Giorgio Moio, Giovanni
Fontana, Giuseppe Calandriello y Luigi Di Cicco. Desde Poland: Michal Sniado- Majewski. Desde Puerto Rico: Roberto Ncar. Desde Scotland: Keith Mckay. Desde USA: Andrew Topel, C. Mehrl Bennett, Geof Huth, Karla Van Vliet, Kristine Snodgrass y Sylvia Van Nooten.
Texto Curatorial
POÉTICAS CALIGRÁFICAS DE LA ESCRITURA ASÉMICA
por Tchello d’Barros*
“Asemic writing seems to be a gigantic, unexplored territory.”
Tim Gaze
La exposición GRAPHOS – Muestra Internacional de Escritura Asémica presenta una colección de obras en imágenes de escritura abstracta, en el lenguaje que comienza a conocerse como Escritura Asémica. El conjunto, compuesto por creaciones provenientes de distintos lugares del planeta, revela también la pluralidad de técnicas y recursos para la creación de estas obras, que van desde la caligrafía, la abstracción, el grabado e incluso la Poesía Visual.
Esta exposición, promovida por el Colectivo de Escritura Migrante y Instituto Imersão Latina, en colaboración con Las Pretextas y el Museo Virtual de Poesía Visual, presenta 28 obras de artistas de 11 países en el programa del VI Encuentro Internacional de Escritura Migrante, que en 2023 ocurre en Argentina y Uruguay.
Surgida de forma espontánea en diferentes culturas a lo largo de la história, consolidada como lenguaje artística a finales del siglo XX, la Escritura Asémica, todavía muy rara, há ido ganando visibilidad, ya sea a través de exposiciones, publicaciones, estudios epistemológicos y publicaciones en Internet. Este arte hibrido, que se mueve entre palabra e imagen, sobrevivió al tsunami tipográfico de la era digital,
favoreciendo la escritura manual (principalmente), aunque abstracta, como manifestación expresiva. Las obras están compuestas por letras muchas veces inventadas, palabras que contienen restos caligráficos, fragmentos de frases que forman intrigantes figuras abstractas, y han dado forma a todo el movimiento que há ampliado su red de seguidores en todos los continentes. Es un arte libre de etiquetas académicas, limitaciones institucionales y políticas culturales públicas superficiales para la promoción, recopilación y difusión de lenguajes experimentales.
Dibujo, pintura, infograbado, collages, arte digital, intervenciones y fotografías son solo algunos de los recursos presentes en las creaciones de este tipo de arte, aquí presentadas desde una perspectiva de diversidad de estilos. Se dice de las obras de Escritura Asémica que son intencionalmente vaciadas de significado – porque están ausentes de enunciado o mensaje. Eso no impide que
tengan sentido, desde la percepción de quien observa, ya que hay un diálogo silencioso entre dichos contenidos y todo el entramado léxico e imaginario de quienes se sumergen en el visionado de dichas imágenes. Los teóricos del arte en un campo ampliado o en la poesía ampliada suelen situar la escritura asémica dentro del amplio ámbito de la poesía experimental.
Por lo tanto, provocar reflexiones sobre el fenómeno poético en aspectos que tensan los límites del lenguaje, cuestionar aspectos estéticos del hibridismo característico del arte contemporáneo y estimular el debate sobre hacia dónde apunta la brújula de la creación poética en nuestro tiempo, son algunas de las premisas que guiaron el proceso curatorial. para esta exposición.
*Tchello d’Barros es escritor, artista visual y Curador
Rio de Janeiro, Brasil – Octobre, 2023
Inauguración: 01.Nov. 2023
Visitación: 01-18.Nov.2023
Espacio cultural Biblioteca – Parque de la Estación
Tte. Gral. J.D.Perón. 3326 – Buenos Aires, Argentina
Realización: Colectivo de Escritura Migrante
Instituto Imersão Latina – IMEL
The Virtual Museum of Visual Poetry
Producción: Las Pretextas
Malala / María Laura Coppié
Brenda Mar(que)s Pena
Curadoria: Tchello d’Barros
||| 02.Nov.2023 |||
ARTE CONTEMPORÁNEO EN CAMINITO
Escritores de varios países latinoamericanos participaron de la visita a la Fundación PROA, en Caminito, Buenos Aires. Con producción local de Malala (Las Pretextas), el grupo recorrió los distintos
espacios del edificio, completamente renovado y adaptado para acoger grandes exposiciones de arte, instalaciones y proyecciones audiovisuales. Además de la cafetería con una selecta carta de vinos nacionales, y la Biblioteca de Babel, es decir, una librería diversa, la institución cuenta con una gran terraza con vistas panorámicas al puerto de frente. Además de la confraternización literaria, se destacó la exposición “Conjeturas”, con 15 artistas actuales cuyas obras cuestionan los valores de la sociedad contemporánea.
POESÍA VISUAL CONTEMPORÁNEA EN DISCUSSIÓN
El el reinicio de las actividades em Parque de la Estación contó com nueva presentación de um duo cantante/acordeón de Tangos Descomunales, presentando versiones de clásicos tangos porteños. Entonces, hubo la 17ª Mesa-redonda Poesía Visual Contemporánea, com relatos de los poetas visuales argentinos Claudio Mangifesta, Rosa Gravino y Walter Brovia. Como debatedora, la investigadora brasileña Brenda Mar(que)s Pena y curaduría/mediación de Tchello d´Barros. Esse rico debate contó También com interación com el público a partir de preguntas a los participantes de la mesa. A partir de los depoimentos de los poetas visuales, hablando de sus processos creativos, tendencias de forma y contenido, el contexto latino-americano, fue un rico momento de intercambio de conocimientos y experiencias para mirar los rumbos que está tomando la Poesía Visual en nuestras Américas.
HABEMUS VIDEOARTE
En seguida hubo la avant-première del nuevo videoarte del Colectivo de Escritura Migrante: “Meridianos”, obra que cuenta con la participación de 30 artistas invitados desde Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia y Uruguay. Se trata de una obra audiovisual multilingüe, con actuaciones escénicas, creaciones gráficas, música electrónica, danzas rituales, poesía verbal, sonora y visual,
en lenguajes que se dinamizan para abordar estéticamente el tema de las culturas migrantes en las Americas.
“Meridianos” fue producido por Instituto Imersão Latina (Brenda Mar(que)s Pena), em associación com Fluxo Filmes (guión y dirección de Tchello d´Barros).
Sinopsis
“MERIDIANOS” | Videoarte
“El Meridiano es el lugar de encuentro de dos polos del planeta Tierra y nos lleva a pensar en la responsabilidad ancestral de sembrar un futuro más consciente, creativo y comunitário. Es una forma de conectarnos con nuestras culturas. La poética del encuentro se celebra como herramienta de expresión individual, en um encuentro colectivo y transversal. Las artes nos permiten superar las brechas sociales que existen hoy, abriendo un camino de meridianos tejidos en red, reconociéndonos como seres migrantes.”
Frames del videoarte Meridianos
Artistas participantes en el videoarte “Meridianos”:
Alicia Márquez – Amapola Araya – Angela Gómez Sánchez – Bibi Albert – Brenda Mar(que)s Pena – Eliane Velozo – Eli Rodríguez – Francy Liliana Díaz – _guroga – Hilda Paz – Iván Verdugo – Ivana Andrés – Jammy Said – Jozefo Roza – Jozzy de Souza – Letícia Figueiredo – Macarena Gissele Muñoz Calderón – Maria Angélica Carter Morales – María Laura Coppié – Mara Uchoa – Mariana Toniolo – Mano Benke Mônica Lima – Osmany Sabalza – Raquel Gociol – Rasia Fiedler – Rosa Gravino – Siboney Del Rey – Tchello d’Barros – Vanessa Delgado Katúm – Vilma Matos
FICHA TÉCNICA
Gênero: Videoarte
Categoria: Livre
Cor: Em Cores
Duração: 04:30 Min
Extensão:.MP4
Arquivo: 570 MB
Formato: 1920 X 1080
Tela: 16/09
Ano: 2023
Países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Uruguay e Venezuela
Realização: Fluxo Filmes
Patrimônio: Instituto Imersão Latina
ENCUENTRO PORTEÑO EN TANO CABRÓN
Luego de las actividades en el Parque de la Estación, hubo un encuentro informal entre autores latinoamericanos en el café cultural Tano Cabrón, ali mismo em Barrio Balvanera. El ambiente artístico de la casa se vio acentuado por la interacción con la novelista porteña Mariel Pardo, quien en ese momento, desde el palco, estrenaba su libro inédito "Un sol que me disuelva" (B. Aires: Ed. Diotima, 2023). La ficcionista nos cuentó um poco de su proceso creativo, del mundo editorial porteño y um poco sobre Borges. Además de mensages em las paredes del café, como “Quien no ama no lucha”, o “Lucha y vuelve!”, la atmosfera cultural del lugar, com muchas peinturas, buenísimo viño se convertió em uma rica noche de conversas literárias com muchos acentos.
||| 03.Nov.2023 |||
El programa de actividades del tercer día impieza em La Plata, capital de la Província de Buenos Aires. Con producción local de Profa. Cristiana Paz y Malala (Las Pretextas), se realizo
el círculo de conversatorio "Gestión Cultural y Migración", en el Museo de las y los Trabajadores "Evita", en La Plata, Argentina. Luego em la entrada hay uma exposición permanente de poemas emoldurados. La gerente del museo, Mónica Labarthé habló sobre la vida y obra de Evita Perón, incluso destacando aspectos menos conocidos de su biografia, como su producción
autoral en el género de la poesía. Los testimonios contaron con la participación de Javier Vives (Chile), Eliane Velozo (Uruguay), Brenda Mar(que)s Pena (Brasil), María Laura Coppié (Argentina) y
Tchello d´Barros (Brasil). Lo más destacado fue la performance poética “Ladrón de los Postales”; del escritor viajero argentino Matías Kraber.
El equipo del Museu realizo uma visita-guiada por la instituición, que cuenta com uma colección, que es la mas completa sobre Evita, presentando coleciones de obiectos, ropas, joguetes, documentos y fotografias. Debates culturales y performance en el Museo “Evita”
INTERCULTURALIDADES EXTEMPORÁNEAS
Por la tarde, ocurrió el círculo de conversatorio “La Interculturalidad y sus aportes a la Educación”, en la tradicional Escuela San Simón, aún en La Plata, Argentina. La acción cuentó com producción local de Malala y la Profª. Cristiana Paz, y Profª. Y escritora Valena. El encuentro contó con testimonios y momentos literarios con los autores visitantes Brenda Mar(que)s Pena (Brasil), Eliane Velozo (Uruguay), Javier Vives (Chile), María Laura Coppié (Argentina) y Tchello d’Barros (Brasil), interactuando con estudiantes y docentes. Y por supuesto que no faltaron presentaciones de libros y recitación de poemas.
La literatura estuvo fuerte en la velada realizada en Libreria & Café Caburé, en Santelmo, Buenos Aires. Con producción local de Malala (Las Pretextas), el encuentro contó con poesía oral, performances y lecturas, con varios poetas como Bibi Albert, Alicia Márquez, María Laura Coppié, Grace Maya, Daniel Acosta entre otros, de Argentina. Javier Vives representó a Chile, mientras que Brenda Mar(que)s Pena estuvo a cargo de Brasil, país también representado por el poeta peregrino Tchello d'Barros. Uruguay estuvo representado por la artista itinerante Eliane Velozo y también Eli Rodrigues, con el lanzamiento de su libro “Piel”
Con un hermoso proyecto editorial de MareMium y organización del IMEL, también hubo una sesión de autógrafos para la antología internacional “Meridianos Poéticos”, que reúne poesía latinoamericana contemporánea de más de 50 autores. Además de charlas de Malala, Brenda y Ely, por la sessión de autógrafos de los dos libros, hubo em la secuencia uma tertúlia poética, com lecturas, recitaciones y
performaces. Caburé es uma gran y hermosa librería, com diversificado acervo editorial y destacada colección de obras de Cortazar, Bioy-Casares y Jorge Luis Borges. Ahí, tuvimos una velada de aromáticos cafés, vinos mendocinos, cálidos abrazos y un poco de la vibrante poesía actual de nuestro continente.
El cierre del evento culminó con una emotiva despedida a los autores bonairenses y Las Pretextas, las organizadoras de la etapa argentina deste VI Encuentro de Escritura Migrante.
||| 04.Nov.2023 |||
TRAVESSIA POR SACRAMENTO
La segunda etapa do VI Encuento consistió, em primer lugar, em el desplazamiento de los autores, desde Buenos Aires hasta Colonia del Sacramento, ya
em território Uruguayo, y desde esta ciudad, hasta la capital Montevideo. Como se trata de literatura migrante, este viaje fue diseñado para que los
participantes sentieran cruzar uma frontera, passar por aduanas, salir y entrar a territórios geopolíticos. Y además de adentrar em otras zonas del mapa de América del Sur, sentir el contraste sociocultural entre um y outro país.
Sin embarg, un episódio insólito: en las maletas estaban los livros “Meridianos Poéticos”, y uma vez detectados em la radiografia, la inspeción quiso confiscar las obras, impediéndoles el ingreso a território uruguayo, alegando algo así como tráfico de produtos comerciales sin tributación de exportación. Después de muchas pruebas de que se trataba de un evento cultural sin fines de lucro, el interrogatório cesó y, finalmente, los libros – y los autores – fueram liberados.
Durante la travesía en barco por el Río de la Plata se realizaron grabaciones en vídeo y numerosas conversaciones sobre la literatura argentina y uruguaya. Ya en territorio uruguayo, en la ciudad de Colonia del Sacramento, el comité literario transnacional dio un paseo por las calles históricas de esta ciudad que perteneció a España, Portugal, Argentina, Brasil y finalmente encontró su destino
glorioso como parte de Uruguay. La arquitectura antigua, las calles adoquinadas conservadas y la presencia de azulejos portugueses son testigos silenciosos pero elocuentes de las transformaciones históricas de este lugar idílico y encantador.
Después de caminar por la Calle de los Suspiros, la Calle de las Flores, la Calle 18 de Julio y la Plaza de Armas en el barrio histórico, se detenieran en la visita del Farol de la Colonia y degustar la comida uruguaya. Próximo destino: Montevideo.
La Colonia del Sacramento ya perteneció a España, Portugal, Brasil, Argentina y Uruguay
Impiezando la etapa de Uruguay en el VI Encuentro, se hizo la inauguración de la exposición individual e itinerante de Poesía Visual “Convergências – La Poesía Visual de Tchello d’Barros”, en el espacio de exposiciónes del Mercado de los Artesanos. Luego ser exibida em Brasil, Portugal, Serbia, Chile, México y recientemente Italia, la muestra llega ahora a territorio uruguayo, país com fuerte tradición internacional en Poesía Visual.
Las coordinadoras de Associación AUDA de artistas del Mercado de los Artesanos hicieran uma afectiva aacojida a los participantes del VI Encuentro, com rueda de charlas, uma informal mateada com el tradicional mate (que los brasileños llamam de Chimarrão) y degustación del Pan de Muertos. Al micrófono, hubo la bienvenida por Rossana de la Associación de los Artesanos, la productora local artista visual Sylvana Lobato, que incluso coordinó la montagem de la muestra, la curadora de la exposición doctoranda Brenda Mar(que)s Pena, que habló de los coneptos de la muestra y finalmente las palabras del artista, el poeta pelegrino Tchello d’Barros.
Con participación de artistas locales visitantes, la segunda parte de la inauguración, contó con las lecturas y recitaciónes poéticas de Javier Vives (Chile), Eliane Velozo (Brasil) y sobretodo el privilegio de la estimada poeta uruguaya Raquel Martínez Martínez, ya con 3 libros publicados. Y el plus del evento fue la presencia de la cantante montevideana Mica Tanco, quien cantó y encanto a todos com una maravillosa acapella.
Texto curatorial:
“Convergências”:
CONVERGENCIAS: UNA EXPERIENCIA ITINERANTE DE POESÍA VISUAL
por Brenda Mar(que)s Pena*
¿Qué metáforas cotidianas aportan los poemas visuales de Tchello d'Barros? ¿En qué espacios se mueve el rasgo visual hacia una poética que transmite sus sentidos a los demás? ¿Es posible no ser tocado por poemas visuales expuestos uno al lado del otro como signos de tiempo continuo? E incluso si escapa a los ojos de aquellos que pasan por un espacio de exhibición, sin dar el debido tiempo a la contemplación, las imágenes/poemas atraen incluso a aquellos que pasan por sorpresa, pero pronto aceptan la invitación para permitirse un descanso en este tiempo frenético de pantallas conectadas.
El multiartista Tchello d´Barros tiene en Poesía Visual su aspecto principal del trabajo y la investigación, incluido su trabajo ya mencionado en más de 10 libros educativos. Es importante enfatizar la importancia de la educación para la poesía, que es tan necesaria como el estudio del lenguaje de este tiempo contemporáneo. Si no nos permitimos pausas, nunca tendremos tiempo para que la poesía penetre en nuestra mirada y luego toque otros sentidos.
La exposición titulada “Convergencias”, de Tchello d´Barros siempre trae nuevas creaciones y continúa recorriendo el mundo. En el proceso, convergiendo en el tiempo y el espacio, ya pasó por 10 ciudades brasileñas, así como países como Serbia, Portugal y Chile. caso, en el evento literario Poética Transculturales – III Encuentro Internacional de Escritura Migrante.
Y aquellos que se permiten mirar, que buscan su convergencia, con las obras que más lo atraen hacia el afecto e identifican aquellas que repelen las duras realidades, por criticar la situación sociocultural de nuestra América del Sur, como en Usted no Está Aqui… Depende de cada uno quien se encuentra con estos poemas visuales de Tchello d'Barros acepta la invitación a tomar un descanso de la vida cotidiana y disfrutarlos, como un buen pan de queso con café.
* Brenda Mar(que)s Pena
Curadora, jornalista y escritora
Belo Horizonte, Brasil
Evento del VI Encuentro Internacional de Escritura Migrante
Curadoria y Texto: Brenda Mar(que)s Pena (Belo Horizonte, Brasil)
Producción y Montage: AUDA (Montevideo, Uruguay)
Apoyo: Sylvana Lobato y Raquel Martinez (Montevideo, Uruguay)
Co-produción: The Virtual Museum of Visual Poetry
Artista expositor: Tchello d´Barros (Rio de Janeiro, Brasil)
En Montevideo, ya por la noche, tuvo lugar un encuentro especial, lleno de vino y letras, con escritores de varios países del Cono Sur de nuestro continente, en el tradicional, idílico y cultural Bar Mitre. La casa antigua es famosa por su carta de viños nacionales, también por su espacio para presentaciones artísticas y exposiciones temporales de artes visuales – en esta ocasión presentando una serie de peinturas con temática afrodescendente, de la artista Mary Portocasas. El encuentro contó con debates sobre la literatura latinoamericana contemporánea, donde se mencionaron principalmente a Galeano, Onetti y Benedetti. Además de la performance “Lupa”, de la brasileña Eliane Velozo y algunos solos de guitarra de la musicista Mica Tanco, la artista visual Sylvana Lobato habló del tema de su próxima exposición y se destacaron las lecturas de poemas inéditos de la poeta uruguaya Raquel Martínez Martínez, quien luego publicará su libro número 31.
Las artes em diversas linguagenes em discussiónes y acciónes
El programa de actividades culturales del VI Encuentro fue dado a conocer en la entrevista que los escritores brasileños Brenda Mar(que)s Pena y Tchello d´Barros dieran a Radio 97 Universal, de Montevideo. La invitación vino del poeta uruguayo Fernando Villalba, creador del programa radial La Noche del Buho, con el cuadro La Vez de los Poetas, siempre en vivo, a partir
de la medianoche de los sábados.
Con la presentación de Gustavo Ripoll y Beatriz Ripoll, y la participación de Los (in)Fernandos: Fernando Villalba y Fernando Gonzales. Así que ambos poetas de Brasil
se animaron a cuntar sobre sus especialidades, mientras Brenda habló sobre Poesía Sonora y Tchello explicó sobre Poesía Visual.
Además de los poemas autorales recitados en vivo, también se habló de literatura latinoamericana contemporánea, se mencionaron cachaças mineras, poetas brasileños como Quintana, Vinícius y Drummond. La entrevista se prolongó hasta las dos de la madrugada, finalizando con un momento destacado sobre la antología de poesía latinoamericana contemporánea “Meridianos Poéticos”;.
Puedes oír y ver la entrevista en YouTube desde este enlace: https://www.youtube.com/watch?v=sa5kyHdjwMo
||| 05.Nov.2023 |||
CONEXIONES COMPLEMENTARES
El segundo día de la etapa uruguaya del VI Encuentro comienza con un recorrido por la Rambla de Montevideo y un encuentro informal en Casa FeSy, de Fernando y Sylvana Lobato, con una degustación del tradicional asado y brindis con vinos nacionales de varietales selectos. Esta tarde inolvidable brindó momentos de conexión cultural, con relatos de experiencias literarias de participantes de diversos países, intercambio de ideas, referencias de autores y prácticas de producción escrita, ya sea en Prosa o Poesía. Mientras la artista anfitriona Sylvana Lobato habla de aspectos culturales de la vida em Uruguay, la escritora uruguaya Raquel Martínez Martínez cuenta de sus orígenes charrúas y también de su fuerte vínculo con Brasil, desde sus numerosas participaciones anuales en el ya extinto Congresso Brasileiro de Poesia, en la ciudad gaúcha de Bento Gonçalves. Como bônus de esta reunión fortuita, se mostró el videoarte “Meridianos” en una gran pantalla de plasma, generando uma estimulante discussión sobre la videoarte actual.
ABRAZOS POÉTICOS Y DESPEDIDAS LITERARIAS
El cierre del VI Encuentro Internacional de Escritura Migrante se llevó a cabo en la antigua casona que fue sede de la resistencia uruguaya, hoy el tradicional Centro Cultural lo de Molina, un espacio con diferentes ambientes, como librería, cafetería, restaurante, espacio para tertúlias y exposiciones de artes visuales. En la celebración, que reunió a artistas de diferentes países, coordinada por
Brenda Mar(que)s Pena (lease fundadora del Instituto Imersão Latina – IMEL), hubo una animada tertulia con varios poetas, lecturas y performances. También fueran leidos textos de Cleo Veloso, Eliana Castela (tradución de Nando Marti), Jorge Carlos (tradución de Isabel Furini), Marta Velozo e Severino Iabá. Después de una sesión musical con la cantante Mica Tanco, y proyección de videos de Don Quispe (Bolivia), de los brasileños Ivana Andrés, Michelli Pessoa Marinho y Tchello d’Barros, además de obras de la colección audiovisual del Colectivo de Escritura Migrante, como “Cuerpo, Território y Resistencia”, “Usted no Está Aquí” y “Utópicas”. El destacado fu la presentación oficial y aberta a el público en Uruguay del videoarte “Meridianos”.
La etapa editorial del evento incluyó una sesión de autógrafos para el libro “Piel” de la uruguaya Eli Rodriguez, com lecturas de Vicente y Alejandra Waltes. Hubo la promoción del libro “Sonho Branco / White Dream” de la fotógrafa Eliane Velozo, actualmente radicada en Uruguay y la presentación de la antología latinoamericana de poemas “Nós da Poesia” – Vol. 08”, una producción internacional bianual del colectivo literário brasileño Nós da Poesia, con sede en Belo Horizonte. La publicación cuenta inclusive com un poema visual del maestro uruguayo Clemente Padín. La sesión literaria concluyó con el lanzamiento de la esperada antología internacional “Meridianos Poéticos”, firmada por los autores presentes. La parte seguinte se convertió em uma calorosa tertúlia: en la hermosa ciudad de Montevideo, que hoy prospera bajo la bendición de Bolívar, y donde vivió la gran “heroína de dos mundos”; Anita Garibaldi, al final también se mencionó al revolucionario brasileño Tiradentes, como símbolo de resistencia para estos tiempos agitados en que vive nuestro pueblo latino-americano. Felizmente hay la arte y la escritura migrante como instrumento para afirmar sus identidades culturales.
Este encuentro de 2023 finalizó con todos cantando la canción “Caminhando e Cantando”, de Geraldo Vandré y con un abrazo colectivo con representantes de diferentes países, símbolo de nuestro entrelazamiento cultural y unidad a través del Arte.
Cierre com tertúlia multilinguagenes, canciones y abrazos
El VI Encuentro Internacional de Escritura de Migrante | Argentina/Uruguay 2023 es uma realización del Colectivo de Escritura Migrante en colaboración con el Instituto Imersão Latina – IMEL.
Muestra Internacional de Arte Correo Poiesis integra la Noche de los Museos de Argentina
El Museo de las y los Trabajadores “Evita”, presenta la exposición “{POIESIS}” Muestra Internacional de Arte Correo, como parte del programa nacional Noche de los Museos, en la ciudad de La Plata, Argentina
“{POIESIS}” Muestra Internacional de Internacional de Arte Correo” se compone de obras de 72 autores de 19 países com sus poemas visuales en el sistema de Arte Correo. El Museo es coordenado por Monica Labarthé, que recientemente recebió en la instituición uma rueda de charlas com escritores de diversos países sudamericanos, participantes del VI Encuentro Internacional de Escritura Migrante. Después de la exposición em 25.Nov.2023, se mostrará una versión en Internet. Según el comisario de la muestra, el escritor y artista visual brasileño Tchello d’Barros, la exposición “es un proyecto que pretende reunir a dos aspectos interesantes de la llamada poesía experimental: la promoción de la reunión de poemas visuales con el sistema de Arte Correo”.
El VI Encuentro Internacional de Escritura de Migrante | Argentina/Uruguay 2023 es uma realización del Colectivo de Escritura Migrante en colaboración con el Instituto Imersão Latina – IMEL.
Servicio:
Exhibición: 25 de noviembre de 2023
Lugar: Museo de los y las Trabajadores “Evita”
Visitación: Entrada libre
Dirección: Av. 51 417, La Plata, Argentina
Promoción: Colectivo de Escritura Migrante
Produción ejecutiva: Brenda Mar(que)s Pena/Instituto Imersão Latina
Producción local: María Laura Cruppié / Las Pretextas
Curadoria: Tchello d’Barros / The Virtual Museum of Visual Poetry
Artistas:
ALEMANHA: HORST TRESS – MALTE SONNENFELD | ARGENTINA: ADRIAN DORADO – ANA VERÓNICA SUÁREZ – CLAUDIA LIGORRIA – MARIA FERNANDA DE BROUSSAIS – CLAUDIO MANGIFESTA – MADO RESNIK – MARCELA PERAL – MATIAS YGIELKA – OMAROMAR – RAQUEL GOCIOL – SILVIA RAQUEL BONDER | AUSTRÁLIA: ANNEKE BAETEN | BÉLGICA: LUC FIERENS – RENAAT RAMON – SVEN STAELENS | BRASIL: ALEXANDRE DACOSTA – ALMANDRADE – BRUNA BERGER – CARMEM SALAZAR – CONSTANÇA LUCAS – FERNANDO ABRITTA – GIL JORGE – GLÓRIA W. OLIVEIRA DE SOUZA – GUSTAVO JERONIMO – HUGO PONTES – JOAQUIM BRANCO – KAILA LIPP – MARGA MONTEIRO – TCHELLO D’BARROS – TEREZA YAMASHITA – YAN BRAZ | CANADÁ: KATYE O’BRIEN | COLÔMBIA: TULIO RESTREPO | DINAMARCA: MARINA SALMASO – VICTOR VIDAL | ESPANHA: CORPORACIÓN SEMIÓTICA GALEGA – FERRAN DESTEMPLE – JOSÉ L. CAMPAL – PIERRE D. LA | EUA: ARAM SAROYAN – JOHN BENNET – REID WOOD – STEVE DALACHINSKY | HUNGRIA: MÁRTON KOPPÁNY | ITÁLIA: ANGELA CAPORASO – CINZIA FARINA – CRISTIANO CAGGIULA – FRANCESCO APRILE – GUIDO CAPUANO – JIMMY RIVOLTELLA – MASSIMO CONCU – MAYA LOPEZ MURO – ORONZO LIUZZI – ROSSANA BUCCI – VIRGÍNIA MILICI | JAPÃO: ANÔNIMO – KEICHI NAKAMURA – NICHOLA ORLICK | MÉXICO: JOSÉ LUIS ALCALDE SOBERANES | POLÔNIA: MIRON TEE | PORTUGAL: AVELINO ROCHA – BRUNO MINISTRO – MARIA JOSÉ SILVA, MIZÉ – MÁRIO LISBOA DUARTE – NUNO MIGUEL NEVES | SUÍÇA: BRUNO SCHLATTER – DARKO VULIC | TURQUIA: MERAL AGAR – TURKAN ELÇI | URUGUAI: CLEMENTE PADIN
INTERFACE CON LA POESÍA VISUAL Y ARTE CORREO
por Tchello d’Barros *
”La poesía es … jugar con las palabras ”
José Paulo Paes
{POIESIS} presenta el posible diálogo entre el lenguaje de la Poesía Visual com el sistema de Arte Correo, el establecimiento de un espacio específico – la tarjeta postal – tales como el acceso al lector / espectador de poemas visuales. Esta hibridez, esta interacción, son las características que siempre han estado presentes tanto en la tradición de la Poesía Visual como las redes inventivas y intercâmbios de Arte Correo, apoyo mutuo que ha albergado creaciones visuales en diversas técnicas y conceptos. No es exagerado recordar que muchos autores (as) transitan en estos dos segmentos, que ora se tocam, ora se combinam.
¿Cuál es el lugar ideal de Poesía Visual en la época contemporánea? Podemos señalar a los libros, los periódicos culturales, exposiciones, medios de Internet y digitales, además de los híbridos en Artes Visuales y otras linguages, pero en primer lugar tal vez podemos considerar que sea el lugar de cualquier (bueno) poema: onde pueden causar reacciones estéticas, que puede comunicarse. El poema visual es un sobreviviente de nuestro pasaje turbulento a la posmodernidad, se abrió camino en la era digital, cruzó la línea del nuevo milenio, ha llegado a nuestros días y se reinventa cada vez más transgresor, crítico y hasta mismo político. Y no vino sólo para quedarse, sino para ampliar su arco temático, es por el sesgo del humor, ya sea por la crítica mordaz en los planteamientos de los grandes temas de la humanidad, de las tensiones geopolíticas, las disparidades socioeconómicas, las relaciones humanas, a los aspectos inusuales de la vida cotidiana.
El Arte Correo – Arte Postal, Mail Art – a su vez amplía sus redes simbólicas de intercambios a todos los continentes, aumentando continuamente sus adherentes, y, además de exposiciones colectivas, que aumenta su público de manera exponencial en los medios virtuales. De forma estructural, o sistema, nos damos cuenta del Arte Correo más vivo que nunca, con la ampliación de sus relaciones de intercambio de estesias y alumbramentos, tráfico de redes cada vez más amplios de nuestra sociedad global, a cambio de trabajos libres de los grilletes y las demandas del mercado, exigências académicas o las inflexibilidades institucionales.
Asistió a la convocatoria de esta exposición {POIESIS}, 72 artistas de 19 países, com la presentación sus creaciones en Poesía Visual en interación con Arte Correo, es decir, las postales que contienem poemas visuales de tema libre, con diversas técnicas como el dibujo, pintura, collage, infogravura, fotografía, reprografía, origami, caligrafía, técnicas mixtas, sellos de derechos de autor y los sellos de encargo. Y la diversificación amplía las imágenes de estilos y temas en estas obras donde cada postal tiene elementos de manufatura que las hacen únicas, en oposición a la cultura de masas en el que opera nuestra sociedad.
Provocar las relaciones entre la Poesía Visual y Arte Correo en el escenario nacional e internacional; estimular la presencia de estas linguages artísticas em diversos medios culturales; tensionar aspectos conceptuales para una posible reflexión o debate, son algunos puntos de partida de esta muestra {+} POIESIS. Y aunque también se puede pensar en el aspecto de la difusión de ambas categorías en Brasil, es también una manera de crear más opciones, ya sea para los que quieren entrar en el sistema con sus creaciones, es sólo para los amantes de la poesía en todas sus aspectos.
*Tchello d’Barros es Escritor, Artista Visual e Curador
Rio de Janeiro, Brasil – noviembre 2023