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22ª Edição do Rato and Roll Favela festival é neste sábado no bairro São Tomás


O Maior Festival de Rock Independente da Periferia de Belo Horizonte será no dia 19 de julho de 2025 no bairro São Tomás

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, apresenta Rato and Roll Favela Festival 22ª Edição, que será no dia 19 de julho de 2025, a partir das 12 horas, na Vila São Tomás. Desde 2010 realizado de forma independente, desta vez por meio do EDITAL LMIC 2024, MULTILINGUAGENS, FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA.Os organizadores contam com apoio para trazer bandas que têm se destacado no cenário de Belo Horizonte.O Rato and Roll Favela Festival traz o melhor do Rock and Roll & Blues com cinco bandas de diferentes vertentes do rock, do blues, soul, jazz, progressivo, metal, stoner e hard rock: Lorena Divas do Rock, Sin after sin, Voodoo Experience, Toca Raul e Witchhammer.

O evento leva arte e cultura para a comunidade da Vila São Tomás, Zona Norte de Belo Horizonte, que carece de áreas de lazer e de um centro cultural próximo. Os shows também serão transmitidos pelo youtube e através do Canal SLCP. O Festival, idealizado por Elmo Sebastião, O Maior Anão do Mundo, ao longo da sua existência, foi um recorte do melhor da cena musical alternativa belo-horizontina, realizado em local público, de fácil acesso às pessoas com limitações aparentes ou não aparentes, (Rua São Luis, entre Rua Maria Cândida e Rua Barão de Coromandel, no Bairro São Tomás, Regional Norte de Belo Horizonte), com apresentação de bandas ao vivo e média de público de dois mil espectadores.

Com a finalidade de promover o acesso, a fruição e a formação de público em Belo Horizonte, mais do que apresentações musicais, o festival incentiva as trocas de saberes entre os integrantes das bandas e o público, composto também de artistas, onde haverá a exposição de artes plásticas com artistas locais previamente selecionados; a exposição fotográfica com imagens captadas nas edições anteriores da festividade que todo ano celebra o dia mundial do Rock and Roll em julho. A importância do projeto Rato and Roll Favela Festival – 22ª edição – é proporcionar a continuidade das ações que visam formar público e fomentar a produção artística autoral e independente da cena musical mineira. A busca é pela visibilidade ampliada tanto para as bandas quanto à produção do próprio festival, tendo como meta a consolidação do evento como uma alternativa da cadeia produtiva musical, acessível, democrática e solidária. A motivação para a existência do festival deriva de uma análise crítica sobre a distribuição desigual de bens e serviços culturais na cidade.

A constatação de um vácuo na cena musical belo-horizontina, especialmente para o público jovem da periferia, impulsionou a concepção do Rato and Roll Favela Festival como parte integrante da política pública cultural da cidade. Este evento busca suprir a falta de propostas culturais de qualidade para o jovem dessa região, muitas vezes obrigado a buscar cultura em locais distantes. O festival tem um importante papel na promoção da cultura local e na democratização do acesso à arte e à música. Ao ser realizado na periferia, contribui para a descentralização e democratização cultural, proporcionando acesso, fruição e formação de público em um ambiente que historicamente tem sido marginalizado no âmbito cultural. A 22ª edição do Rato and Roll Favela Festival, baseia-se na experiência acumulada ao longo das edições anteriores e em outros trabalhos de promoção de culturas alternativas.

A intenção é aplicar esse conhecimento prático na produção de um evento multicultural que contribua para a descentralização e democratização do acesso à cultura dentro do espaço urbano. Além da valorização da produção artística local, o festival tem atividades paralelas, como exposição fotográfica com fotografias das edições anteriores do festival, resgatando esta memória cultural do Rato and Roll.

Sobre a Vila São Tomás

Localizada na Regional Norte de Belo Horizonte, na bacia do Córrego Pampulha, que deságua no Ribeirão do Onça, ao Leste da Represa e ao Norte do Aeroporto da Pampulha. Os bairros vizinhos da Vila, são: Itapoã, São Vicente, Vila Aeroporto, São Bernardo e Planalto. A Vila Aeroporto comunica-se com a Vila São Tomás através de pontes. Os primeiros moradores da comunidade se instalaram na área em meados da década de 1950, mas a vila se desenvolveu principalmente na década de 60. Os moradores vieram de outras localidades da cidade, ou de cidades do interior do estado, principalmente Vale do Jequitinhonha, Vale do Aço, Vale do Rio Doce e Norte de Minas. Os moradores mais antigos contam que na época a região era “mato puro”, com poucas casas de sapé, e que as pessoas pegavam água na “Matinha”, hoje Lagoa do Nado. Muitos deles furavam cisternas, como contou Dona Eva Alves, moradora da comunidade há 46 anos e que conserva até hoje a cisterna no seu quintal. Os moradores buscavam lenha para cozinhar nas matas dos arredores e lavavam as roupas no Córrego Pampulha, pois na época a água era limpa e permitia até a pesca. Na década de 1960, as famílias ocupantes enfrentaram ameaças de expulsão, em decorrência de ação judicial impetrada pelos proprietários, reivindicando a reintegração de posse dos terrenos. Há inclusive registro do uso de força policial, que resultou na retirada de algumas famílias. Fonte: https://www.favelaeissoai.com.br


Bandas Integrantes do Rato and Roll Favela Festival – 22ª Edição

Lorena e as Divas do Rock

Músicas feitas por mulheres! Com uma linha de frente feminina, Lorena e sua banda fazem um tributo às grandes Divas do Rock. De Janis Joplin a Amy Winehouse, de Pitty a Rita Lee. Por que Rock não é só música, é atitude.

Integrantes: Lorena: voz e baixo Cris Nominato: guitarra Letícia Damaris: guitarra e backing vocal Lu Corrêa: bateria e backing vocal


Sin After Sin
Formada por músicos experientes e apaixonados pelo gênero, “Sin After Sin” procura se destacar na cena local com sua energia inabalável e performances eletrizantes. Inspirados pelas lendas do thrash Metal e pela atmosfera única de Belo Horizonte, o grupo vem aos poucos construindo uma identidade sonora própria e sempre procurando aliar peso e agressividade às composições, com músicas que abordam temas que vão desde lutas internas até críticas sociais.

Integrantes: Elvis Dias – vocal Elimar ‘Trolha’ Rezende – guitarra Pablo Henrick – contra-baixo Carlos Coelho – bateria


Voodoo Experience

Tributo a Jimi Hendrix Um quarteto de músicos experientes que agrupam toda energia sonora de seus instrumentos para reproduzir versões eletrizantes de canções do mestre da guitarra Jimi Hendrix. Um tributo não somente à Hendrix, mas uma celebração do bom e velho Rock and Roll.

Integrantes: Rodrigo Silva – Vocal Ed Bonfim – Guitarra/Vocal Fred Stefani – Baixo/Vocal Jampa Silva – Bateria

Toca Raul

A banda faz um show eletrizante passando por diversas fases do Maluco Beleza, Raul Seixas, do lado A ao Z. Com uma pegada visceral, os músicos interpretam os clássicos inesquecíveis de Dom Raulzito.

Integrantes: Saulo Fergo – voz,guitarra e violão; Alexandre da Mata – voz e guitarra; Cinara Mota – baixo; Bruno Aguiar – bateria.OBS: No Rato’n'roll, por motivo de compromisso anteriormente firmado pelos músicos Alexandre da Mata e Cinara Mota, os mesmos serão substituídos por: Léo Quintão – baixo; Charles Rocha- Guitarra e voz.

Witchhammer

Tudo começou em Belo Horizonte, no ano de 1986, quando os quatro amigos Casito, Paulinho, Leandro e Teddy resolveram unir esforços e formar o Witchhammer. Todos tinham em comum o gosto pela música pesada e agressiva, que começava a se consolidar em Minas Gerais. O Witchhammer tem orgulho de fazer parte da cena da música pesada independente mineira, os “caminhos do underground”, buscando sempre soluções mais sustentáveis para sua sobrevivência, criando redes e eliminando a dependência de diferentes indústrias para terceirizarem parte de seu trabalho.

Integrantes: Casito Luz (baixo e vocal Paulo Caetano (guitarra e vocal) Guilherme Amaral (guitarra) Larissa Alencar (Vocal) Alysson Avelar (bateria)

Instagram: @ratoandroll


Assessoria de Comunicação: Brenda Marques Pena / Instituto Imersão Latina

A conselheira do Imel Ana Fleck é a nova presidente do Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão da EBC

Os dois comitês que compõem o Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (SINPAS) escolheram seus presidentes esta semana. Tanto o Comitê Editorial e de Programação (COMEP) quanto o Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão (CPADI) realizaram reuniões virtuais em que foram escolhidos os membros que assumirão a presidência durante o período de um ano.

No CPADI, foi escolhida Ana Fleck, do Instituto Imersão Latina (Imel). No COMEP, a presidência será de Pedro Rafael Vilela, que representa o Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC). Além da definição das presidências, as duas reuniões extraordinárias dos dias 8 e 9 de julho também deram posse aos membros titulares e suplentes.

“Chegamos até aqui como resultado de um movimento de resistência que sempre acreditou no papel da comunicação pública para a democracia e na importância da participação social para sua viabilização. Agora precisamos construir os alicerces do comitê e consolidar o Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (SINPAS)”, afirma Ana Fleck, que anteriormente presidiu o então Conselho Curador da EBC  – Empresa Brasileira de Comunicação.

“A instalação efetiva dos comitês abre um novo capítulo histórico na comunicação pública brasileira. Esses fóruns de participação social serão ponte fundamental do acompanhamento, pela sociedade, da programação das emissoras públicas, para que elas cumpram a missão de oferecer informação gratuita, confiável e de qualidade à população. Na era da desinformação, o direito à comunicação nunca foi tão essencial”, avalia Pedro Rafael.

“Já são quase nove anos do rompimento da participação social aqui na EBC. Agora, após grande mobilização da sociedade civil, retomamos esses fóruns de discussão que são uma premissa da comunicação pública”, afirma o diretor-presidente da EBC, Jean Lima. “Temos uma grande diversidade de pessoas e representações, inclusive territorial. Acho que esse foi um grande avanço que fizemos no processo de participação social aqui na EBC”.

Participação Social na EBC

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) estava há nove anos sem instâncias de participação social. No dia 11 de junho, os comitês foram instaurados representando um marco histórico para a EBC. O antigo Conselho Curador que contava com representantes do governo e da sociedade civil foi extinto em 2016.

A instalação dos comitês do SINPAS ocorreu após o presidente em exercício Geraldo Alckmin publicar, no dia 5 de junho, um decreto designando membros para o COMEP. Os representantes do CPADI foram nomeados em 2024, com a Portaria-Presidente nº 634/2024.

Os membros dos dois comitês foram eleitos em processo eleitoral ocorrido no ano passado e aberto para toda a sociedade civil. Agora, a previsão é que as reuniões aconteçam mensalmente, no caso do COMEP, e trimestralmente no caso da CPADI.

O COMEP tem como objetivo promover a participação da sociedade civil no acompanhamento da aplicação dos princípios do sistema público de radiodifusão, observando a pluralidade da sociedade brasileira.

Já o CPADI é responsável por acompanhar as diretrizes da programação veiculada pelas emissoras de comunicação pública operadas pela EBC, com foco na promoção da participação social, diversidade social, cultural, regional e étnica. Além disso, o comitê visa assegurar a pluralidade de ideias na abordagem dos fatos, estimulando a produção regional e independente, e promovendo conteúdos educativos, artísticos, culturais, científicos e informativos.

Os comitês contam com representantes de emissoras públicas de rádio e televisão; do setor audiovisual independente; dos veículos legislativos de comunicação; da comunidade científica e tecnológica; de entidades de defesa dos direitos de crianças e adolescentes; de entidades da sociedade civil de defesa do direito à comunicação; dos cursos superiores de educação; de organizações gerais da sociedade civil; de emissoras públicas integrantes da RNCP; e dos empregados da EBC. Clique para conhecer todos os membros do COMEP e do CPADI.

Além do CO MEP e CPADI, integram o SINPAS a Ouvidoria e a Assessoria Especial de Participação Social da EBC.

Fonte: https://www.ebc.com.br/