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Campanha para promover a modernização da Lei de Direitos Autorais no Brasil e a ampliação do uso de licenças livres é lançada pela CDR

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A campanha “Conhecimento é Direito” busca mais equilíbrio entre a proteção dos direitos autorais e o acesso ao conhecimento, de forma conectada às novas diretrizes da era digital

A Coalizão Direitos na Rede (CDR) lança hoje a campanha “ConhecimentoÉDireito”, com o objetivo de estimular o debate sobre a necessidade de atualização da Lei de Direitos Autorais (LDA) no Brasil e promover um amplo acesso ao conhecimento e à cultura no contexto da era digital. A campanha parte da premissa de que o conhecimento é essencial para o desenvolvimento de qualquer sociedade e deve ser tratado como um direito fundamental, e que é possível utilizar mecanismos em políticas públicas com este objetivo.

O Brasil enfrenta barreiras históricas que limitam o acesso à informação e à cultura, restringindo boa parte das obras e do conhecimento gerado a determinados grupos ou organizações. A campanha “ConhecimentoÉDireito” defende uma legislação que proteja os direitos dos autores, mas que também permita que o conhecimento circule livremente, incentivando a criatividade e o desenvolvimento social.

“Atualmente, a aplicação restritiva da LDA no Brasil faz do país um dos mais limitantes em termos de acesso ao conhecimento e à cultura. Essa situação não apenas prejudica o desenvolvimento social e econômico, mas também nos coloca em desvantagem no cenário internacional”, afirma Chico Venâncio, membro do Wiki Movimento Brasil e da CDR. “A campanha também busca alinhar o Brasil às diretrizes do Pacto Digital Global da ONU, promovendo uma legislação equilibrada que beneficie tanto criadores quanto o público em geral.”

O Pacto Digital Global busca assegurar o uso responsável das tecnologias digitais, em benefício de todas as pessoas, e estabelece padrões e diretrizes internacionais para que a internet permaneça aberta, acessível, segura, inclusiva e respeitando os Direitos Humanos. Firmado em setembro de 2024 pelos Estados Membro, incluindo o Brasil, na Cúpula do Futuro, o Pacto apontou a necessidade de harmonizar as legislações nacionais com os princípios internacionais de direitos digitais, privacidade, proteção de dados, liberdade de expressão e acesso ao conhecimento. Em especial, os signatários se comprometem a incentivar e fomentar os chamados bens públicos digitais, como softwares livres e projetos de conteúdo aberto.

“A reforma dos direitos autorais no Brasil é essencial para que o país acompanhe essa visão da internet global proposta pela ONU. Com a aprovação do Pacto, o Brasil tem o desafio de atualizar suas legislações, regulações e um arcabouço de governança da internet, incluindo todos os setores”, explica Chico Venâncio.

Propostas para uma nova era digital

A atual Lei de Direitos Autorais (Lei nº 9.610) foi criada em 1998, em um contexto anterior à revolução digital. De lá para cá, a internet e as tecnologias digitais transformaram a forma como o conteúdo é criado, distribuído e consumido. É essencial que a legislação e as políticas públicas acompanhem essas mudanças, promovendo um equilíbrio justo entre os direitos dos criadores e os direitos do público ao acesso ao conhecimento.

“Da forma como é aplicada hoje, a LDA se torna um obstáculo ao acesso ao conhecimento e à cultura. E isso reflete em outras legislações também”, analisa Chico Venâncio. Leis de incentivo à cultura, como a Lei Paulo Gustavo e a Lei Rouanet, e as linhas de fomento à pesquisa, por exemplo, não contemplam de forma suficiente a necessidade de contrapartidas para que a sociedade como um todo tenha acesso livre ao que foi produzido com apoio público. As atuais brechas fazem com que boa parte do conhecimento e das obras geradas fique restrita a determinados grupos ou organizações.

Porém, existem mecanismos que órgãos públicos, governos, terceiro setor, entidades de pesquisa e cultura e criadores de conteúdo podem implementar com segurança para facilitar o acesso a obras, pesquisas e criações. É possível, por exemplo, ampliar a utilização do domínio público e de licenças livres para garantir que as produções culturais e educacionais financiadas por recursos públicos sejam acessíveis a toda a sociedade.

Assim, a campanha “ConhecimentoÉDireito” defende uma reforma da LDA e a adoção de outras soluções concretas para ampliar o acesso ao conhecimento, incluindo:

  • Simplificação da lei para torná-la mais compreensível pelo público em geral

  • Inclusão de mais possibilidades de exceção na Lei, em especial para recursos educacionais e informativos

  • Equilíbrio da proteção dos autores e o acesso à informação

  • Incentivo do uso de licenças livres para conteúdos financiados publicamente, especialmente na produção cultural e pesquisa científica

  • Garantia do acesso à informação para pessoas com deficiência

  • Facilitação do uso de obras em domínio público

Com o lançamento da campanha, a CDR reafirma seu compromisso com a democratização do conhecimento e a livre circulação de informações.

Para mais informações sobre a campanha “ConhecimentoÉDireito” e as ações da Coalizão Direitos na Rede, acesse nosso site ou entre em contato com nossa equipe de comunicação.

Sobre a CDR

A Coalizão Direitos na Rede é uma organização sem fins lucrativos que defende uma internet mais justa e acessível para todos. Suas principais áreas de atuação incluem: garantir a liberdade de expressão online; proteger a privacidade e os dados pessoais; promover o acesso universal à internet, e lutar por uma governança da internet mais democrática.

Sobre o Wiki Movimento Brasil

O Wiki Movimento Brasil é a associação brasileira sem fins lucrativos afiliada à Fundação Wikimedia que busca, entre outros objetivos: ampliar, qualificar e diversificar o conteúdo e a comunidade nos projetos da Wikimedia, em especial a Wikipédia; e apoiar a atuação de organizações sociais no ecossistema do conhecimento livre. Desde sua fundação, em 2013, o Wiki Movimento Brasil acumula experiências no desenvolvimento de planejamento estratégico e execução de campanhas de conscientização online, especialmente em tópicos de impacto, como direitos digitais, desinformação e a promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos e climáticos, para diversificar o conteúd

o disponível na internet em português, garantindo visibilidade a comunidades e saberes sub-representados.

 O Instituto Imersão Latina integra a Ciranda de Comunicação Compartilhada, integrante da CDR – Colisão dos Direitos em Rede

 

Projeto Cordelteca preserva e Difunde a Cultura Popular através do Cordel

A literatura de cordel, com sua riqueza poética e oralidade marcante, tem atravessado gerações como uma expressão autêntica da cultura popular brasileira. Para fortalecer essa tradição e ampliar seu alcance, nasce a Cordelteca, um projeto inovador que visa reunir, preservar e difundir essa manifestação literária tão significativa.A Cordelteca é um espaço dedicado à valorização do cordel, reunindo um acervo diversificado de folhetos, estudos acadêmicos, entrevistas com poetas populares e materiais audiovisuais que registram a história e a evolução desse gênero. Além da preservação, o projeto se destaca por suas ações educativas e culturais, como oficinas, saraus, encontros com cordelistas e atividades interativas voltadas para escolas e comunidades.

O projeto Cordelteca foi contemplado no Edital Descentra 2022 – Fundo Municipal de Cultura de Belo Horizonte e está sendo implantado em 23 bibliotecas vinculadas aos equipamentos culturais da FMC/SMC. A iniciativa contempla a distribuição de 50 títulos de cordel (totalizando 1.150 unidades), incluindo 35 obras de referência nacional e 15 títulos de autores belorizontinos, entre eles Mestre Gaio, Madu Costa e Ricardo Evangelista.

Para garantir acessibilidade, o projeto também inclui versões em braile, totalizando 345 unidades. Além da disponibilização do acervo, a Cordelteca promove 17 vivências culturais nos Centros Culturais da FMC, conduzidas pelos cordelistas envolvidos. Essas atividades fortalecem a transmissão da tradição oral e promovem o envolvimento da comunidade com a literatura de cordel.Para a Rede Municipal de Educação, foram distribuídas 2.670 publicações, organizadas em estojos especiais para facilitar o acesso nas escolas.

A etapa final do projeto inclui a entrega da Cordelteca para a Biblioteca do Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, marcando um momento histórico para as bibliotecas da FMC/SMC/PBH, que passam a contar com um acervo de cordel com peças de referência nacional e autores locais, promovendo também uma importante ação de inclusão.

O projeto foi realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, sob a coordenação do proponente Mestre Gaio e com a participação dos cordelistas Madu Costa e Ricardo Evangelista.

Mais de 60 entidades da sociedade civil assinam carta pelo fortalecimento da EBC

Uma carta assinada por 68 entidades da sociedade civil, endereçada ao ministro Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), que assumiu o cargo há cerca de um mês, pede o fortalecimento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

No texto, as organizações destacam o papel estratégico da EBC na produção de conteúdos de qualidade, na formação da consciência crítica das pessoas e no combate à desinformação. Para viabilizar esse projeto, essencial na defesa da própria democracia, a carta, assinada por entidades de trabalhadores, movimentos sociais, associações científicas, entre outras, pede a instituição dos Comitês de Participação Social (Comep e Cpadi), que tiveram seus processos eleitorais concluídos em 2024, mas ainda não foram instalados.

O grupo de entidades também se manifestou a favor do fortalecimento do jornalismo e da produção de conteúdo próprios pelas emissoras da EBC, a valorização de seus profissionais por meio da implantação de um Plano de Carreiras, a realização de um concurso público para recompor a perda de quadros que chega a 30% nos últimos anos, bem como o restabelecimento da presença da empresa em diferentes regiões do país, tendo a diversidade como valor central.

Confira a íntegra da carta a seguir:

Ao
Senhor Ministro
Exmo. Sr. Sidônio Palmeira
Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom)

Senhor Ministro,

Cumprimentando-o na oportunidade, queremos agradecer o pronto atendimento de nossa solicitação, com o agendamento da reunião em que pudemos expor nossa preocupação com os rumos do sistema público de comunicação sob administração da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Estatal vinculada à Secom. Não podemos deixar de citar matéria publicada na quarta-feira (12) no portal de
notícias Metrópoles, dando conta de sua preocupação com os rumos da Comunicação Pública e da EBC. Em um momento em que o panorama da comunicação digital, no Brasil e no mundo, toma rumos indesejáveis de adesão a políticas predatórias dos direitos humanos e da democracia, defendemos que a Comunicação Pública deveria ser um importante pilar nesse contexto comunicacional, contribuindo para a formação da consciência crítica das audiências, conforme explicitado no Art. 3o. inciso II da lei de criação da empresa. A Comunicação Pública pode e deve ser um importante mecanismo
de educação midiática.

Assim sendo, nós, como Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública, nos colocamos à disposição para contribuir com o fortalecimento dos princípios estabelecidos na criação do sistema público, como aliás sempre fizemos. Desde o golpe de 2016 que levou ao impeachment da Presidenta Dilma Rousseff, entidades da sociedade civil, instituições científicas e acadêmicas, profissionais da própria EBC, sindicatos e outros grupos historicamente vinculados à luta pela democratização da Comunicação reuniram-se nesta Frente, em defesa da comunicação pública e da empresa que a abriga.

Assim sendo, elencamos os principais pontos tratados na reunião de 12/02/2025 e que consideramos como prementes com relação à EBC:

1. Instituir, com urgência, os Comitês de participação social (Comep e Cpadi). Ambos foram propostos pela sociedade em diálogo com o governo e a EBC, e já estão com os processos eleitorais concluídos. O objetivo é estabelecer uma relação direta com um conjunto de entidades em defesa da EBC, para proteção do projeto e da vocação da empresa em ser referência de Comunicação Pública no Brasil;

2. Blindar o desenvolvimento da Comunicação Pública contra eventuais mudanças de gestão, para preservar avanços na definição e estruturação de modelos de jornalismo e produção de conteúdos próprios da comunicação pública, compartilhandoos com a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), conforme os princípios e objetivos da EBC, estabelecidos nos Art. 2º e Art. 3º da Lei 11.652. E isso inclui a
valorização e a ampliação de quadros altamente qualificados integrantes da empresa;

3. Recompor, por meio de concurso público urgente, o quadro funcional da EBC, que já perdeu 30% de seus empregados, desde 2018, bem como reestruturar a carreira dos trabalhadores através de um novo PCR, visando reter e atrair novos talentos;

4. Retomar a produção própria da EBC, agregando a diversidade como valor, recriar a sede no Maranhão e promover a reestruturação das sedes em São Paulo e Rio de Janeiro;

5. Retomar programas de debates na TV Brasil e nas rádios EBC, cuja programação tem privilegiado o entretenimento;

6. Cumprir o que a lei de criação da EBC estabelece sobre as obrigações da Ouvidoria, no que tange à análise crítica da programação e produção de conteúdos, tornando-os públicos por meio de relatórios e de programas nas rádios e na TV Brasil, além de coluna na Agência Brasil;

7. Ampliar o contrato de prestação de serviço da EBC para o Governo Federal, corrigindo a drenagem dos recursos de fundos destinados à parte pública da radiodifusão para a parte da comunicação de Estado/Governo;

8. Avançar no diálogo para a regulamentação da Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP), de modo que os recursos sejam repartidos de forma estável com a EBC e a RNCP.

O projeto histórico da EBC não apenas materializa uma demanda de amplos setores da sociedade civil organizada, refletidos nas entidades subscritoras desta carta, como alinha o Brasil às melhores práticas de países com forte tradição democrática, que contam, em seus ecossistemas midiáticos, com empresas públicas de mídia que representam um importante equilíbrio na oferta de conteúdos informativos, culturais e educativos frente à presença, muitas vezes hegemônica, das empresas de mídia comerciais. Podemos citar Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, Portugal, França, Itália e Estados Unidos, para ficar nos casos mais exemplares.

Em termos mais atuais, é a garantia de um sistema que assegure a integridade da informação (confiabilidade e precisão), em contraposição ao avanço e disseminação de informações falsas, desinformação e discurso de ódio. Compreendemos a Comunicação Pública como importante instrumento para a formação crítica da sociedade, que é a força motriz para a transformação que desejamos em prol de um futuro mais humano, mais justo e sustentável.

Com nosso respeito e alta consideração, Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública Entidades que subscrevem:

● ABI – Associação Brasileira de Imprensa
● ABPCom – Associação Brasileira de Pesquisadores e Comunicadores em
Comunicação Popular, Comunitária e Cidadã
● ABCPública – Associação Brasileira de Comunicação Pública
● ABRAÇO Brasil – Associação Brasileira de Rádios Comunitárias
● ABRAÇO-BA – Associação Baiana de Radiodifusão Comunitária e Rede
Estadual de Comunicação Popular
● ABRAÇO-MT- Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado de Mato
Grosso
● ABRAÇO-RS
● Sociedade Civil ACAUÃ
● ADUFPel – Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pelotas
● ALCAR – Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia
● AMARC Brasil – Associação Mundial de Rádios Comunitárias
● ARCORJ – Associação de Radiodifusão Comunitária do Estado do Rio De Janeiro
● Associação das Entidades Usuárias do Canal Comunitário de Niterói
● Associação Mulheres na Comunicação
● Barão de Itararé – Centro de Estudos da Mídia Alternativa
● Blog Café com Notícias
● Casa Socialista
● Ciranda Comunicação Compartilhada
● CNTE – Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação
● Coletivo À Esquerda da Praça
● Comissão de Empregados da EBC
● Conselho Curador Cassado da EBC
● CUT BRASIL – Central Única dos Trabalhadores e Trabalhadoras
● CUT-PE
● DiraCom – Direito à Comunicação e Democracia
● EMERGE-UFF Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência
● FaleRio – Frente ampla pela Liberdade de Expressão do RJ
● FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas
● FNDC – Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação
● FAMECAL – FNDC ALAGOAS
● FNDC-BA
● FNS-B – Federação Nacional dos Sociólogos-Brasil
● IMEL – Instituto Imersão Latina
● INTERCOM – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da
Comunicação
● INTERVOZES – Coletivo Brasil de Comunicação Social
● Instituto Atrium – Comunicação, Políticas Públicas e Mediação Social
● Instituto Telecom
● Jornalistas Livres
● LaPCom – Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília
● Mídia Periférica
● MNU – Movimento Negro Unificado
● NJA UFJF – Núcleo de Jornalismo e Audiovisual
● Noix na Cena Cooperativa de Artes
● OBCOMP – Observatório da Comunicação Pública (www.ufrgs.br/obcomp)
● Observatório de Mídia da UFPE
● Observatório da Radiodifusão Pública na América Latina (UnB/CNPq)
● OID – Organização Iberoamericana de Defensoras e Defensores das Audiências
● Ouvidoria Cidadã da EBC
● Pastoral da Ecologia Integral
● Portal Favelas
● Rádio e TV Atitude Popular
● Rede de Jornalistas Pretos Pela Diversidade Na Comunicação
● Revista Brejeiras – publicação feita por e para lésbicas
● RNCD – Rede Nacional de Combate à Desinformação
● SJPDF – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal
● SINJOPE – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco
● SJPMRJ – Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
● SindJoRS – Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul
● SJSP – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo
● SINRAD-DF – Sindicato dos Radialistas do Distrito Federal
● SINRAD-SP – Sindicato dos Radialistas do Estado de São Paulo
● SINDPD-PE Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados,
Informática e Tecnologia da Informação do Estado de Pernambuco
● Sindsaúde-BA – Sindicato dos trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia
● SINTSEP-GO – Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no
Estado de Goiás
● SINDPD-PB – Sindicato dos Trabalhadores em TI da Paraíba
● Sindicato dos Urbanitários Piauí
● SOCICOM – Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de
Comunicação
● UFSM – Campus Frederico Westphalen

7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético 2025 está com inscrições abertas

Os poetas Aroldo Pereira, Brenda Marques, Antônio Galvão, João Diniz, Jorge Mairynk, Ênio Silva, Helena Soares, Nélio Torres, Victor Mantovani, dentre outros, em parceria com o Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética de Montes Claros/MG, Casa Socialista, União Alternativa Cultural – UNIAC e Instituto Imersão Latina – IMEL, Secretária de Cultura e Turismo de Montes Claros, divulgam as inscrições para o 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético 2025 abertas no período de 24 de janeiro de 2025 a 14 de fevereiro de 2025, devendo ser feitas através do e-mail:  psiupoetico@gmail.com

O Festival será realizado de 14 a 18 de março de 2025 em vários espaços da cidade de Belo Horizonte, que serão devidamente especificados na programação do evento, entre eles a Biblioteca Pública Estadual, Casa Socialista, Armazém do Campo, Papelaria Mercado Novo, Asa de Papel, Maleta, entre outros.

O 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético, inspirado no evento realizado há 38 anos em Montes Claros/MG, tem como objetivo celebrar a poesia e também as outras manifestações artísticas, através do encontro de poetas, escritorxs, dançarinxs, performers, artistas de teatro, de artes plásticas e visuais etc., abrindo espaço para novos artistas, para todos os artistas interessados. Seu  objetivo é apresentar a produção artística contemporânea, visando à sua divulgação e ao amplo debate, reunindo, além de artistas, também estudantes, educadores, leitores e público em geral. Não se trata de um concurso, e o Festival não tem como propósito premiar artistas ou produções artísticas.

O Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético de Montes Claros, no qual se inspirou o Festival de Beagá, é realizado desde 1987, sendo considerado o maior e mais duradouro evento nacional do gênero de que se tem notícia pela imprensa brasileira.

Das inscrições

O 7o Festival de Arte Contemporânea Beagá Psiu Poético, caracterizado por acolher a pluralidade artística e promover o debate, está aberto a artistas, independentes ou não, interessados em apresentar performances, recitais, danças, esquetes teatrais, intervenções, vídeos, lançamentos de livros e de CDs, bem como debates, palestras, oficinas e demais manifestações culturais. As inscrições devem ser feitas no período de 24 de janeiro de 2025 a 14 de fevereiro de 2025, através do e-mail psiupoetico@gmail.com

Confira o regulamento completo no instagram.com/beagapsiupoetico

A voz que ninguém escutou ganha roteiro adaptado para longa-metragem por produtora de Minas Gerais

A Sarasvati Produtora Cultural, renomada por suas produções inovadoras e engajadas com questões sociais, está em fase de desenvolvimento do roteiro de A Voz que Ninguém Escutou, longa-metragem baseado no livro homônimo de Renan Silva, publicado pela editora José Olympio e vencedor do Prêmio Kindle 2024. A obra, que propõe uma reflexão profunda sobre o Brasil contemporâneo, tem como protagonista Vânia, filha de Inês e neta de Maria, e se desenrola no período entre 2016 e 2022, capturando transformações políticas, sociais e culturais marcantes do país.

O projeto está sendo conduzido por uma equipe de roteiristas altamente qualificada, sob a liderança de Estevão Ribeiro, escritor, roteirista e jornalista gráfico com mais de 25 anos de experiência no universo das histórias em quadrinhos e 13 anos no audiovisual. Ribeiro é um dos nomes mais respeitados do mercado, com uma carreira sólida que inclui importantes produções como Cidade de Deus – A Luta Não Para (Max), Vovó Tatá (Gloob), 5x Comédia (Prime Video), e diversas colaborações para o programa Narrativas Negras (Viacom) e a Paramount+.

Em sua vasta trajetória, também se destacou como roteirista e co-criador de projetos como Salve, Rainha!, seu curta-metragem de estreia como diretor. O autor do livro, Renan Silva, que também é escritor, historiador, poeta, professor e roteirista, está presente no laboratório de roteiro como consultor, trazendo sua expertise para a adaptação cinematográfica da obra que lhe garantiu reconhecimento no cenário literário nacional. Silva tem se destacado na cena literária e audiovisual, com uma carreira marcada pela produção de trabalhos profundos que exploram a realidade social brasileira.

Além de Estevão Ribeiro e Renan Silva, a equipe de roteiristas conta com a colaboração de Graziella Luciano, mestra em Cinema pela UFMG e sócia fundadora da Sarasvati, que tem sido uma das grandes responsáveis pela inovação no audiovisual brasileiro, com destaque para a idealização, roteirização e produção das séries infanto-juvenis Pintando a Sétima Arte e Heroínas Negras Brasileiras para as TVs Públicas. Também é responsável por projetos em andamento como BH do Amor e Heroínas Negras Mineiras, que exploram temas de identidade e representatividade. Além disso, Graziella é produtora executiva do longa documental As Benzedeiras, que tem previsão de estreia ainda este ano.

A equipe também conta com Fabiana Martins, mulher cis, negra, lésbica. Nascida em Belo Horizonte, Minas Gerais. Há 27 anos atua como Pesquisadora em Culturas Populares, Produtora Cultural e Realizadora Audiovisual. Dentre suas formações e atuações destacam-se: Musicalização, Formação em Audiovisual e Cinema, Elaboração de Projetos, Iluminação e Montagem, Roteirista, Direção de Produção, Produção Executiva e direção artística.

E com Labibe Araújo, roteirista e diretora do longa-metragem “As Benzedeiras”. Ela iniciou sua carreira no cinema e audiovisual na direção de arte e trabalhou em diversas áreas do cinema com produção de filmes e mostras, direção de fotografia, assistência de direção entre outros. Desde de 2017 é integrante do Coletivo Coisa de Preto que se propõe estudar/produzir cinema
com a temática negra, associada APAN ( Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro) desde 2016 e sócia da Produtora Sarasvati Cultural, desde 2023.

A produção de A Voz que Ninguém Escutou não apenas reflete o engajamento da Sarasvati com questões sociais, mas também destaca seu compromisso com a criação de conteúdos que possam impactar a sociedade. Com uma história que dialoga diretamente com a realidade recente do Brasil, o longa promete ser uma obra cinematográfica relevante e necessária, com potencial para emocionar e provocar reflexão no público.

Esse projeto se soma a uma série de iniciativas da Sarasvati, que tem se consolidado como uma das principais produtoras culturais do país, sempre buscando trazer à tona histórias que abordam temas de identidade, resistência e transformação social.

Fique por dentro
A Sarasvati convida você a se juntar a essa jornada de transformação social e celebração cultural. Acreditamos que a arte tem o poder de recontar histórias, contribuir com o empoderamento de comunidades e construir um futuro mais plural.

Instagram: @sarasvatiprodutora
sarasvatiprodutora@gmail.com

Divulgação: Instituto Imersão Latina

Inscrições para o concurso cultural do projeto BH do amor terminam 27 de janeiro

A produtora cultural Sarasvati vai transformar histórias reais de amor vividas em Belo Horizonte em uma série audiovisual

Serão selecionadas narrativas que, além de ganharem vida nas telas, receberão um prêmio de R$750,00, nessa primeira etapa de seleção. Este projeto é realizado com fomento público, por meio da Lei Paulo Gustavo, pelo edital público BH Nas Telas. As inscrições são gratuitas e vão até dia 27 de janeiro de 2025. Para participar, acesse o regulamento e o formulário no https://www.instagram.com/projetobhdoamor

Por que contar sua história?

Belo Horizonte, com sua mistura de modernidade e tradição, é o cenário perfeito para romances que desafiam o tempo e as convenções. Seja o amor que floresceu em uma esquina da Praça da Liberdade, uma paixão vivida nos becos do centro ou uma relação construída nas feiras e parques da cidade, BH do Amor busca trazer à tona a pluralidade dos afetos que permeiam a capital mineira. Queremos histórias que mostram como o amor, além de sentimento, é também resistência e ação – uma força transformadora. É um convite para todas as pessoas, independente de: idade, gêneros e experiências. O projeto deseja romper com as amarras e convenções que muitas vezes limitam a forma como o amor é visto e contado, oferecendo uma plataforma para histórias que celebram a diversidade e autenticidade do afeto em BH.

Como participar?

Para participar, basta acessar o Instagram do projeto (@projetobhdoamor), ler o regulamento completo e preencher o formulário de inscrição até 27 de janeiro.

Premiação e seleção

A equipe de roteiristas da produtora Sarasvati selecionará 08 histórias para compor a série. Além de ver sua narrativa adaptada para o audiovisual, os selecionados receberão um prêmio no valor de R$750,00. O projeto BH do Amor evidencia que cada história de amor é única e merece ser compartilhada com o mundo.

Temas e representatividade

A série abordará o amor por meio de 08 temáticas selecionadas pela equipe de roteiristas: Amor na Juventude, Amor Próprio, Amor Homoafetivo, Amor na 3ª Idade, Amor Trans, Amor Afrocentrado, Amor vivenciado por PCDs e Amor Não Monogâmico. BH do Amor buscará contemplar histórias que tragam a diversidade de Belo Horizonte, representando pessoas negras, LGBTQIAP+, da terceira idade e pessoas com deficiência (PCDs). A prioridade é dar voz a narrativas que ecoem a pluralidade da cidade e das suas formas de amar.

Produção e formato da série

Inspirado no sucesso internacional Modern Love, BH do Amor será uma série de 08 episódios, cada um com 13 minutos de duração, com roteiros baseados em histórias reais. O objetivo é capturar a diversidade das experiências de amor na cidade e criar identificação com o público, especialmente os jovens, que somam cerca de 600 mil habitantes entre 12 e 30 anos, de acordo com o IBGE. A série pretende alcançar esse público com narrativas que abordam o amor por meio de olhares diversos, respeitando as questões étnicas, de gênero e sociais da população.

Sobre a produtora Sarasvati

Fundada em 2008, a Sarasvati Produtora Cultural é referência no fortalecimento de narrativas de todo o Brasil por meio do audiovisual. Ao longo dos anos, a produtora tem se dedicado a contar histórias que refletem a diversidade e complexidade do país, criando narrativas sensíveis e impactantes. BH do Amor é mais uma iniciativa que reforça o compromisso da Sarasvati em descolonizar afetos e valorizar as experiências humanas em suas múltiplas formas.

Para mais informações e acesso ao regulamento e formulário de inscrição acesse:
https://linktr.ee/projetobhdoamor
@projetobhdoamor

Para entrevistas, fotos, materiais para imprensa:

Brenda Marques Pena
Assessora de Comunicação
brendajornalista@gmail.com

O amor é celebrado em projeto da produtora Sarasvati de Belo Horizonte

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Hoje é aniversário de BH e pra quem é daqui e já viveu alguma história de amor e queira contar, veja só esta oportunidade! A produtora cultural Sarasvati tem o prazer de anunciar o BH do Amor – um projeto cultural que vai transformar 8 histórias reais de amor vividas em Belo Horizonte em uma série audiovisual. Serão selecionadas narrativas que, além de ganharem vida nas telas, receberão um prêmio de R$750,00, nessa primeira etapa de seleção.
Este projeto é realizado com fomento público, por meio da Lei Paulo Gustavo, pelo edital público BH Nas Telas.
ÚLTIMOS DIAS DE INSCRIÇÕES
As inscrições são gratuitas e vão até dia 27 de janeiro de 2025. Para participar, acesse o regulamento e o formulário no https://www.instagram.com/projetobhdoamor
Também é possível fazer inscrições presencialmente durante as ações do projeto.
Próximas ações:
“O amor está no bar”
13/12 – Local: Mercado Novo – Horário: 19h30 às 20h30
14/12 – Local: Sapucaí -  Horário: 19h30 às 20h30
“Coração Alado”
Performance circense com balões de coração
21/12 – Local: Praça da Liberdade – Horário: 19h30 às 20h30
22/12 – Local: Feira de Artesanato da Afonso Pena – Horário 10h
Para mais informações e acesso ao regulamento e formulário de inscrição acesse: https://linktr.ee/projetobhdoamor @projetobhdoamor

 

Imersão Cultural será neste sábado na Casa de Jornalista com sarau e lançamento de livros

 Neste sábado, 7 de dezembro de 2024, de 17h às 22h a Casa de Jornalista de Minas Gerais, Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte-MG recebe o SARAU POÉTICO MUSICAL – Imersão Cultural – roda de conversa cultural, lançamento de livros, sessão de autógrafos, performances e sarau poético musical.

Também estaremos celebrando a jornada 2024 da antologia internacional Nós da Poesia – Vol. 9, recém-lançada na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, em eventos com múltiplas linguagens.

Organização e produção do evento: Instituto Imersão Latina e União Alternativa Cultural – UNIAC. Apoio: Coletivo Nós da Poesia, Colectivo de Escritura Migrante,

Apoio: Sindicato de Jornalistas de Minas, Casa de Jornalistas e Apperj.

PROGRAMAÇÃO

17h às 18h – CAFÉ IMERSIVO - Roda de Conversa cultural.

18h às 19h – LANÇAMENTO DO LIVRO
“Vozes, discursos e papiros” do escritor Luiz Otávio Oliani e bate papo com o autor.

19h às 22h – SARAU NÓS DA POESIA
- Performances
- Sessão de autógrafos de “Nós da Poesia – Vol. 9″ com:
Biláh Bernardes
Brenda Mar(que)s Pena
Ênio Poeta
Luiz Otávio Oliani
Maria Delboni
Rogério Salgado
Tchello d´Barros.

MÚSICOS E POETAS CONVIDADOS

Fab Palladino
Ivanil Gomes
Rui Montese
Vavá (Cidadão Alienígena) e Borracha
Victor Mantovani

Das 10h às 17h estará acontecendo o Bazar de fim-de-ano.

SERVIÇO
Evento: SARAU POÉTICO MUSICAL – Imersão Cultural – roda de conversa cultural, lançamento de livros, sessão de autógrafos, performances e sarau poético musical.
Quando: 7.Dez.2024 das 17h às 22h.
Onde: Casa de Jornalistas de Minas Gerais
Endereço: Avenida Álvares Cabral, 400, Centro, Belo Horizonte-MG.
Entrada livre

Produtora Sarasvati desenvolve projetos que celebram a ancestralidade africana

Em novembro, mês da Consciência Negra, a produtora cultural Sarasvati reafirma seu compromisso com a valorização das culturas de matriz africana, celebrando o legado de Zumbi dos Palmares e de tantas outras figuras que simbolizam resistência e ancestralidade. Entre os projetos em destaque estão a produção  da série de animação “Heroínas Negras Mineiras”, um desdobramento do sucesso nacional “Heroínas Negras Brasileiras” e do projeto do longa-metragem “As Benzedeiras”.

Série “Heroínas Negras Mineiras”

Celebrando o Legado de Mulheres Negras Mineiras

A série de animação “Heroínas Negras Mineiras” é composta por 8 episódios de 13 minutos, cada um dedicado à trajetória de uma mulher negra mineira que se destacou em sua luta, resistência e legado. Cada protagonista utiliza “superpoderes” simbólicos para enfrentar grandes vilões da história brasileira, resgatando suas histórias e inspirando crianças e jovens.

As heroínas retratadas são:

Carolina Maria de Jesus – Escritora e best-seller, ícone da literatura nacional;

Laudelina de Campos Melo – Ativista dos direitos das trabalhadoras domésticas;

Anastácia – Princesa Bantu e figura religiosa;

Dona Sebastiana – Líder quilombola;

Dona Valdete – Líder comunitária;

Lélia Gonzalez – Escritora, intelectual e ativista;

Dona Maria do Batuque – Mestra batuqueira;

Rosa Egipcíaca – Escritora e figura religiosa.

A série também incluirá sequências em live-action, protagonizadas por meninas negras de comunidades quilombolas de Minas Gerais, com idades entre 11 e 15 anos. Essas cenas reforçam o diálogo entre o passado e o presente, conectando as lutas históricas com a realidade contemporânea.

Impacto e Relevância

A série contribui diretamente para a implementação da Lei 10.639, que regula o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas, e busca reverter o apagamento histórico dessas personalidades. Ao apresentar histórias de resistência e superação, “Heroínas Negras Mineiras” promove identificação, empatia e questionamentos no público infanto-juvenil, fortalecendo a autoestima e o pertencimento das crianças negras.

Contexto Social e Histórico

Em Minas Gerais, onde 61% da população se autodeclara negra ou parda, a série preenche uma lacuna essencial no resgate da identidade e da ancestralidade. O estado, que recebeu um dos maiores contingentes de pessoas escravizadas no Brasil, carece de visibilidade para figuras negras locais que contribuíram para sua história e cultura.

Distribuição e Potencial Transmídia

A série será exibida na plataforma da Empresa Mineira de Comunicação, com potencial para expandir para outras mídias, como literatura, web, aplicativos e arte urbana, promovendo um diálogo ainda mais amplo com diferentes públicos.

Sobre a Série e seus Antecedentes

“Heroínas Negras Mineiras” é um desdobramento de “Heroínas Negras Brasileiras”, cuja primeira temporada estreará em 2024 nas TVs públicas brasileiras, financiada pelo edital TVS Públicas 2018 (Ancine/FSA/BRDE). A segunda temporada já conta com contrato firmado com o Canal Futura e concorre no edital Produção TV-VOD 2023 da Ancine/FSA/BRDE.

Com essa nova temporada, a produtora Sarasvati busca consolidar a representatividade negra em um conteúdo educativo e inspirador, mostrando a força de personalidades mineiras invisibilizadas pela história.

Fique por Dentro

Para mais informações sobre a série “Heroínas Negras Mineiras” e outros projetos da produtora, acompanhe as redes sociais:

@heroinasnegrasbrasileiras

Projeto “As Benzedeiras” produz longa destacando a prática da benzeção em todas as regiões do Brasil

O projeto “As Benzedeiras” é um longa-metragem de 80 minutos que explora a prática da benzeção como símbolo de cura, fé e resistência cultural. A produção lança luz sobre a trajetória de mulheres que preservam essa tradição em diferentes comunidades do Brasil, destacando a força e a espiritualidade que atravessam gerações.

As gravações percorrem as cinco regiões do país:

  • Sul: Florianópolis

  • Nordeste: Salvador

  • Centro-Oeste: Cuiabá

  • Norte: Manaus

  • Sudeste: Belo Horizonte

De 28 a 31 de outubro, o projeto esteve no Quilombo Manzo Ngunzo Kaiango, em Belo Horizonte, um espaço histórico e cultural registrado como Patrimônio Cultural de Minas Gerais. Este território sagrado, fundado por Mãe Efigênia na década de 1970, é um centro vital de resistência e preservação cultural afro-brasileira, com práticas sociais e religiosas de matriz africana que fortalecem a identidade quilombola.

Direção e Produção
Labibe Araújo, roteirista e diretora do projeto, traz sua experiência no audiovisual e sua atuação no Coletivo Coisa de Preto e na APAN (Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro). Ela também é sócia da Produtora Sarasvati, contribuindo com uma visão sensível e engajada na construção do longa.

O projeto “As Benzedeiras” é realizado com recursos do edital Realizadores/2022, do BRDE/FSA – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e do Fundo Setorial do Audiovisual, da ANCINE.

Sobre a Sarasvati

A produtora Sarasvati dedica-se à valorização da diversidade cultural brasileira, com especial atenção às narrativas que unem saberes ancestrais e contemporâneos. Seus projetos estimulam o diálogo entre memória, arte e transformação social, contribuindo para um futuro mais plural e inclusivo.

As gravações estão sendo realizadas em todas as regiões do Brasil. No Sul, em Florianópolis, no nordeste, em Salvador, no Centro-Oeste Cuiabá, no Norte, em Manaus e no sudeste em Belo Horizonte. Novos. O projeto é realizado pelo edital Realizadores/2022, como recursos do  BRDE/FSA – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul e Fundo Setorial do Audiovisual, da ANCINE – Agência Nacional de Cinema.

Fique por dentro

Acompanhe as redes sociais da Sarasvati e deixe-se envolver pelas histórias de cura, fé e resistência e faça parte desta celebração das raízes culturais brasileiras.

A Sarasvati convida você a se juntar a essa jornada de transformação social e celebração cultural. Acreditamos que a arte tem o poder de recontar histórias, contribuir com o empoderamento de comunidades e construir um futuro mais plural

Instagram: @sarasvatiprodutora
Facebook: Sarasvati Cultural

VII Encontro Internacional de Escritura Migrante será de 5 a 10 de novembro entrelaçando tessituras criativas de artistas do Brasil e da Bolívia

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O VII Encontro Internacional de Escritura Migrante acontecerá de 5 a 10 de novembro de 2024, abrangendo as cidades de Rio Branco, Acre, no Brasil, e Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O evento é gratuito e tem como objetivo fortalecer o intercâmbio cultural e poético por meio da produção literária, performances e debates em torno das artes migrantes e identidades culturais. Desde sua criação, o Encontro é um evento coletivo e transversal, atravessando fronteiras físicas e simbólicas com o propósito de superar lacunas sociais. A cada ano, é realizado em diferentes países: Uruguai (2017), Brasil (2018), Chile (2019/2020), edição virtual em 2021, Colômbia (2022) e Argentina/Uruguai (2023).

Programação e Temas

A programação do VII Encontro inclui:

  • Lançamento de livros e rodas de leitura
  • Performances poéticas e exibições de vídeos
  • Amostras de poesia visual, sonora e outras formas livres de expressão
  • Visitas culturais a instituições e espaços locais.

O evento será estruturado em torno de três eixos temáticos:

  • Narrativas e identidades culturais
  • Artes migrantes
  • Línguas maternas e escritos migrantes

Os participantes  compartilham pesquisas, ensaios e experiências comunitárias que se alinhem aos temas propostos. A dinâmica do encontro inclui a produção de registros, atas e produções coletivas que serão divulgadas posteriormente em encontros literários e espaços virtuais.

Participação Presencial e Virtual

  • Presenciais: Poetas e performers de Brasil, Bolívia, Chile, Canadá e Itália, como Brenda Mar(que)s Pena, Concita Maia, Tchello d’Barros e Nelly Vázquez.
  • Virtuais: Artistas de Argentina, México, Colômbia e Uruguai, com transmissões e performances gravadas.

O evento é organizado pelo Coletivo Escritura Migrante e pelo Instituto Imersão Latina (IMEL), promovendo a integração cultural entre países da América Latina.

Sobre os Organizadores

O Coletivo de Escritura Migrante (CEM) reúne mais de 30 escritores, poetas e agentes culturais de países latino-americanos, promovendo o diálogo intercultural por meio das artes. O coletivo vê a migração como um ato de mobilização e preservação das memórias e histórias de cada povo. O Instituto Imersão Latina (Imel), sediado em Belo Horizonte, MG, desde 2005 desenvolve projetos culturais que promovem a integração e preservação das culturas latino-americanas. O instituto faz parte de redes internacionais de arte e cultura, como o Ciclo de Contadores de Histórias e Poetas do Mercosul e a Red sin Fronteras. Mais informações e atualizações:

Programa – VII Encontro Internacional de Escrita Migrante

RIO BRANCO (AC) – BRASIL
5 DE NOVEMBRO – TERÇA-FEIRA / MARTES

15-18h – ADUFAC (Campus da UFAC) Auditório/Hall
- Mesa de abertura – Videoartes do CEM
- Conferência ‘‘Geoglifos’’ – Jane Pessôa Coelho
- “Curatorias em Poesia Expandida” – Tchello d’Barros
- “Descolamentos performativos” – Brenda Mar(que)s Pena
- “Folhinha Poética” e Zona Livre “Enquanto Eu Respirar”
Eliana Castela e Jorge Carlos
- “Partejando, do útero da Mãe Terra” – Concita Maia
com Leitura de Edir Figueira Marques
- Vídeos de Claudia Vaca – Javier Vives – Margarete Edul
Prado – Fátima Cordeiro
- Ormifran Pessoa Cavalcante – Política de editoração da Edufac
“Discurso midiático sobre o indígena na cidade”
de Silvana Pinheiro Diniz
- Lançamento do livro ‘‘Nós da Poesia – Vol. 9’’
- Lançamento do livro “Meridianos Poéticos / CEM

18-20h – Lanche Interativo e sarau aberto
Intervenção Cabaça das Palavras – Eliane Velozo
- Performances poéticas com Brenda Mar(que)s Pena,
Fátima Borchert e Tchello d’Barros
- Varal de Poético “Jasayé: Tejidos Creativos’’

6 DE NOVEMBRO – QUARTA-FEIRA / MIÉRCOLES

10h – Abertura da mostra internacional de Poesia
Visual ‘‘Imagética’’ na Sessão Judiciária do Acre
14h – Doação de livros na Biblioteca Pública e Sesc
16-18h – Casa de Acolhida de Migrantes – Oficinas
- Aldravias (Maria Delboni)
- Autopublicação (Brenda Mar(que)s Pena)
- Escrita Automática (Tchello d’Barros)
- Intervenção poética Cabaça das Palavras
19-22h – Café com Poesia – Casa do Poeta da Amazônia
- Sarau ao Som do Sino
- Poetas do Encuentro e artistas locais
- Poesia, música e projeção de imagens
- Lançamento da “Folhinha Poética 2025”

- Intervenção poética “Cabaça das Palavras” (em vários horários)

SANTA CRUZ DE LA SIERRA – BOLÍVIA
7 DE NOVIEMBRE – JUEVES / QUINTA-FEIRA
18-21h – Centro de Cultura Plurinacional – CCP
18h – Apertura del Encuentro – Videoartes del CEM
19h – Muestra Escritura Asémica ‘‘Escribas’’
- Tertulia con Performances, Danza y PoesiaTertulia
21h – Grabación Semanário Latinoamericano (Youtube)
Producción: Raúl Larrosa y Vinicioz Bórba
Cartas Poéticas: Ivana Andrés y Luciano Luppi (virtual)
- Intervención poética con Isapi y Brenda Marques
- Videos de Lucia Corrêa, João Veras, Julio César,
D. Quispe, Andrés Olmos Guillen, Abrapalavra y
Barracón Cultural de Chile.

8 DE NOVIEMBRE – VIERNES / SEXTA-FEIRA
9-11h – UAGRM Módulos Universitários – Filologia
- Ponencias con Brenda Mar(que)s Pena – Maria
Delboni – Tchello d’Barros
- Videos: Aampola Araya – Cláudia Vaca – Eli Rodriguez
Francy Liliana Díaz – José Chuvé – Malala – Marcos Melo
Osmany Sabalza Pacheco
14 – Miradas poéticas – Caminos en Centro Histórico
17-19h – Centro de Cultura Plurinacional – CCP
Lanzamientos de libros y Tertulia libre
Antologia – “Nós da Poesia – Vol. 9” / IMEL
Antología – “Migranzas” – Vulvaria – Estudiantes de
UAGRM y Claudia Vaca – Alicia Rioja – Nelly Vázquez
20-22h – Espacio Infinito – Muestra de Poesía Visual
‘‘Convergências’’ – Tchello d’Barros
- Performances: Andrea Alba – Fátima Borchert
Julio César – Mercedes Vaquero – Wara Urquiola

9 DE NOVIEMBRE – SÁBADO
10h – Visita cultural en Pueblito Porongo
15h-17h – Visita cultural en Parque Jardin Botánico
19h – Hostal Nomad – Muestra del Colectivo CEM
- Exposición Colectiva Tejidos Creativos Jesayé
- Tertúlia colectiva – Performance – Música – Fiesta

10 DE NOVIEMBRE / NOVEMBRO – SÁBADO
Cierre – Día libre – Regreso

Artistas participantes
>>> Participantes Presenciales
BOLIVIA: Alicia Rioja – Andrea Alba – Concita Maia – Edir
Figueira Marques – Isapi – Gianluca Andrade – Homero
Carvalho Oliva – João Veras – José Chuvé – Julio César
Mercedes Vaquero – Nelly Vázquez – Ros Amils – Wara
Urquiola – BRASIL: Brenda Mar(que)s Pena
Concita Maia – Edir Figueira Marques – Eliana Castela
Eliane Velozo – Fátima Borchert – Jane Pessôa Coelho
Jorge Carlos – Margarete Edul Prado – Maria Delboni
Silvania Pinheiro Diniz – Tchello d’Barros – CANADÁ:
Ormifram Pessoa Cavalcante – CHILE: Amante Eledin
Parraguez Lizana – Javier Vives / Barracón Cultural

>>> Participantes Virtuales
ARGENTINA: Giuseppe Camelia Intelisano – Malala
CHILE: Amapola Araya – BOLIVIA: Andrés Olmos Guillen
Claudia Vaca – Don Quispe – BRASIL: Ivana Andrés
Fátima Cordeiro – João Veras – Lucia Correa – Luciano
Luppi – Marcos Melo – Vinicioz Bórba – COLOMBIA:
Francy Liliana Díaz – Osmany Sabalza – MEXICO: Chary
Gumeta – URUGUAY: Eli Rodriguez – Raúl Larrosa