Minas Música Mundo começa hoje em Belo Horizonte promovendo intercâmbio cultural

Festival Minas Música Mundo (MMM) começa hoje em Belo Horizonte trazendo artistas de Angola, Cabo Verde e Portugal para trocar ideias e canções com os colegas mineiros. Além de shows, a programação prevê mesas-redondas para discutir o intercâmbio cultural além-mar.

O festival tem realização da Embaixada Cultural, Disco Produções e entre as instituições parceiras estão o Instituto Imersão Latina, Catitu Cultural e Cria Cultura. O conselheiro do Imersão Latina Gabriel Murilo acaba de retornar do Senegal onde esteve divulgando a música de Minas e conhecendo artistas de outros países.

A agenda começa nesta quinta à noite, no Mercado Distrital do Cruzeiro (Rua Opala, s/nº, Bairro Cruzeiro), que vem se transformando em uma espécie de polo cultural da Zona Sul. Às 23 horas tem show de Xafu. Sexta, no mesmo horário, apresenta-se Sérgio Pererê.

A programação principal ocorrerá no Teatro Oi Futuro Klauss Vianna (Avenida Afonso Pena, 4.001, Bairro Mangabeiras). Nesta sexta, às 16h e às 18h, serão realizados dois debates sobre estratégias para divulgar a música feita no estado em outros países e a interação de artistas no hemisfério sul.

Além disso, palestra vai explicar como funciona o Africa Music Forum, portal que reúne informações sobre a cadeia produtiva da música naquele continente.

A agenda de shows reúne talentos de várias nações. Sexta, às 20h30, a angolana Aline Frazão vai cantar no Klauss Vianna. No intervalo, serão exibidos curtas de Vincent Moon. Às 21h30, sobe ao palco Gustavito e a Bicicleta. Sábado, será a vez de Laura Lopes, às 20h30. A dupla formada pelo português João Pires e o cabo-verdeano Dino d’Santiago se apresenta às 21h30. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

FEIRA A ideia de realizar o MMM em Belo Horizonte surgiu em abril, quando artistas e produtores mineiros participaram da Atlantic Music Expo, em Cabo Verde, na costa da África. De acordo com os organizadores, agentes culturais europeus, asiáticos e africanos têm demonstrado interesse pela produção autoral de artistas da capital mineira.